domingo, dezembro 30, 2007

Finalmente...


Agora, VAI MESMO

Em jeito, ainda, natalício esta entrada será, penso eu, uma boa e aguardada prenda para o meu amigo Zé Bonito. Em final de ano e não de balanço, pois esse é nulo, inicio a minha intervenção neste blog.
A diversidade é o que nos identifica na aproximação ou no afastamento. A conjugaçãos de todos completa-nos.

Por muito que a VIDA (esta, a nossa) seja uma selva e madrasta, que nos avassala; temos que procurar o equilibrio interior que nos permita poder ir vivendo.

Temos que procurar não ser como os outros.
Temos que procurar quem sabemos que nos quer bem e quem gostamos.
Temos que procurar ser nós mesmos, sem entrar (só no que é mesmo necessário) no jogo a que a VIDA nos obriga.
Temos que seguir os caminhos que traçamos, sabendo ultrapassar os obstáculos que nos vão surgindo e que nos vão colocando.
Senão, perdemos o nosso próprio equílibrio e a nossa força interior; que é o que nos move.

Estou certa de que, assim, conseguiremos permanecer por aqui e VIVER.

quinta-feira, dezembro 27, 2007

Em 2007, a olhar para 2008

As cores próprias da época

Talvez seja preciso recuar oitenta anos, para encontrarmos um período tão negro para a História de Vouzela. Nessa altura, perdeu-se a comarca. Durante o ano de 2007, encerraram-se escolas, limitaram-se os serviços de saúde, sentimos a ameaça do encerramento do Tribunal. Para além disso, vimos a nossa Câmara na lista das mais endividadas, sem que tenham sido resolvidos alguns dos principais problemas do Concelho. Iniciou-se a absurda ampliação da Avenida João de Melo, e a variante de Cambarinho (que alguns classificam como a "obra do mandato") está pronta para arrancar, ignorando os argumentos dos que reclamavam a defesa dos melhores solos agrícolas- coisa pouca, comparativamente com o preço do alcatrão.

De facto, Vouzela não tem motivos para sentir saudades de 2007- “annus horribilis”. Temos consciência de que a perda de serviços, está directamente relacionada com a perda do nosso poder reivindicativo. A população diminui, ignora-se a necessidade de reconverter actividades económicas, não há oferta de emprego, vive-se mal, envelhecemos. A gestão do Concelho é feita com a mesma estreiteza de vistas com que se encurtam os passeios públicos e tapam monumentos com as decorações de Natal. Para além do "paradigma" do betão, não há ideias para Vouzela. Nem para Lafões!

No entanto, temos tudo para dar certo. Recursos paisagísticos e humanos, localização privilegiada, proximidade de um dos mais dinâmicos centros universitários do país. Como já alguém disse, só precisamos gostar um pouco mais de nós próprios, do que somos e temos e deixar de tentar construir uma realidade copiada. Vouzela é paisagem, é floresta é uma imensa riqueza cultural. É a partir daí que terá de conseguir melhorar as condições dos que nela vivem e de atrair os outros. Isso não chega para promover carreiras políticas? Problema das carreiras políticas.

Porque estamos em época de desejos, aí vão os nossos: que 2008 veja nascer uma maior vontade de participação dos vouzelenses na "coisa pública", para que, de uma vez por todas, seja a nossa vontade a impor os caminhos rumo ao futuro. É urgente dar voz a Vouzela.

sábado, dezembro 22, 2007

Morcelas doces

Anúncio publicado em 1949

Eram vendidas no Café Gato Preto, logo no início da Rua Morais Carvalho, à esquerda de quem desce. Depois de muito perguntar, concluímos que eram as famosas “Morcelas de Arouca”. Apesar de não ser a nossa especialidade, pode ser uma curiosa experiência, bem de acordo com a época. Para os(as) corajosos(as) que se queiram aventurar, aqui ficam duas receitas: a que constava do “Livro do Padre Brito”, copiado em 1886 e publicado em 1995 pela Fora do Texto (Doces e Manjares do Séc. XIX- O Livro do Padre Brito) e uma outra do século XV, tirada daqui. Boa sorte, bom apetite e... feliz Natal.

Murcellas d’Arouca

A 8 arrateis
(1) d’assucar, 3 ½ de amendo-a, e 4 ½ de pão relado; deita-se no pão uma porção de canella, e 3 ou 4 cravos da India pª. lhe dar aroma; deita-se-lhe 3 ou 3 ½ arrateis de manteiga; depois de bem misturada toda a massa enchem-se as chouriças, depois passão-se por agua a ferver, e enxugão-se.

Morcela de Arouca (receita do século XV)

Com farinha de rosca, pinhões, amêndoas em pedaços, gema de ovo, banha de porco derretida, calda de açúcar, sal, cravo-da-índia, canela em pó e algumas gotas de água-de-flor façam uma massa e encham com ela as tripas. Em seguida lancem estas na água fervente, até ficarem duras. Ao cozerem-nas, dêem-lhes uns piques com um garfo, para não estourarem.
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(1)- Arrátel: peso que, nas receitas editadas, oscila entre 459 e 463 gramas.

sexta-feira, dezembro 21, 2007

Quando o fiscal se sente fiscalizado

Na sequência da petição “Não às novas medidas de higiene alimentar da ASAE”, o organismo responsável pela segurança alimentar e económica decidiu emitir um esclarecimento que pode ser consultado aqui. Saúda-se a iniciativa e lamenta-se que não tenha sido tomada mais cedo. Sobretudo, lamenta-se que não tenha sido tomada antes de terem iniciado uma actuação ferozmente repressiva, a propósito da qual a comunicação social divulgou atitudes que o esclarecimento, agora, nega. Nessa altura, o responsável máximo da ASAE chegou a afirmar que a acção pedagógica não faz parte das competências da organização. Se calhar não faz, mas devia fazer das de alguém.

O facto de, finalmente, a ASAE ter compreendido que deve explicar a sua acção (como, aliás, qualquer outro serviço) leva-nos a concluir que a tomada de posição de milhares de cidadãos, valeu a pena. E para que não nos acomodemos, aconselhamos a leitura deste texto publicado no “Arrastão”. São muito sinuosos os caminhos da aplicação da Lei...

terça-feira, dezembro 18, 2007

Portugal, Europe’s West Coast

As imagens da campanha (procurar aqui)

Eis a campanha com que se pretende “vender” a imagem do país. É da responsabilidade do Ministério da Economia e da Inovação, a partir de imagens do fotógrafo inglês Nick Knight. Os objectivos, de acordo com os seus mentores, são associar-nos “ao Oeste da Europa (Europe’s Weast Coast) e a conceitos de modernidade, inovação, tecnologia, empreendorismo e qualidade de vida, promovendo Portugal como um todo, desde o turismo, economia, comércio e cultura, e qualificando a oferta dos recursos, pessoas e produtos nacionais”.

Nos anos 30, preparando um conjunto de iniciativas que visavam promover o país no estrangeiro (Exposição Internacional de Paris em 1937 e a Exposição de Nova Iorque e de São Francisco em 1939), António Ferro, responsável pelo Secretariado da Propaganda Nacional, meteu uma série de notáveis num comboio e levou-os a conhecer o “Portugal profundo”. Setenta anos depois, apetece dizer que faltou idêntica viagem aos autores da actual campanha. O problema é que o comboio já não passa por aí...

Limitando-nos às imagens divulgadas (desconhecemos se há outras), do país há muito pouco e o que há limita-se a sol, areia, mar e vento. Pelos vistos, Portugal não só é a “Europ’s West Coast” , como nada existe para além do litoral. Afinal de contas, talvez os nossos governantes tenham consciência de que abandonaram o resto às silvas, o que não fica bem na fotografia.

Mas as personalidades escolhidas (que quase recuperaram a trilogia fado-futebol-Fátima) permitem um duplo sentido, o que, nestas coisas da propaganda, é extremamente perverso. Em grande parte dos casos, são pessoas que ou trabalham no estrangeiro por opção (e não vale a pena vir procurá-las aqui), ou têm actividades de altíssimo risco em Portugal. De facto, ser investigador entre nós, sobrevivendo à custa das incertezas das “bolsas”, muito mais do que uma profissão é um acto de coragem.

Aguardamos com curiosidade a mensagem que vai ser usada para mostrar que temos “qualidade de vida”. Porque, numa primeira observação, a ideia que fica é que se esconde tudo quanto, entre nós, tem vida. Quanto mais qualidade. Fica o sol, o vento, a areia e o mar, apresentados sem relação com qualquer vida e que tanto podem ser nossos como de outro qualquer lugar. Ficam pessoas- umas conhecidas, outras nem por isso- que simbolizam o sucesso conseguido... fora de portas.

Mas, bem vistas as coisas, talvez seja isto mesmo que melhor representa aquilo em que nos tornamos: um deserto que só reconhece os seus quando lhe viram as costas.

sexta-feira, dezembro 14, 2007

Os pasteis do Tratado

Alinhados para a fotografia oficial

Não há cimeira sem croquete, mas algumas têm direito a Pastel. Foi o caso. O Pastel de Belém foi o digno representante da família pasteleira portuguesa por entre os maxilares dos reformadores assinantes do Tratado. Daqui lhe mandamos um caloroso abraço.

Outra história seria contada se, logo no início, os ilustres representantes das nações da Europa tivessem sido presenteados com um cartuchinho de meia-dúzia. Não imaginamos a senhora Merkel, língua a enrolar-se na massa doce, lábios colados pelo folhado, ter ânimo para impor a ditadura do “apfelkuchen” de um extremo ao outro do continente. A cada país os seus pasteis, a cada folhado o seu recheio, a cada tratado… o seu referendo.

quarta-feira, dezembro 12, 2007

Petição contra os abusos da ASAE


Para os que pensam que chega de abusos nas medidas impostas pela Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), está disponível uma petição on-line para manifestarem o seu desagrado (aqui).

Para além dos pormenores anedóticos que têm sido amplamente divulgados, o assunto é sério, revelando uma arrepiante indiferença por hábitos culturais e condições económicas- já aqui o tínhamos dito. Mas o que mais incomoda é o facto de começarem a ser evidentes os interesses que se defendem e que pouco ou nada têm que ver com a saúde do consumidor. Quem beneficia com a imposição de copos de plástico e com a proibição da venda de produtos de “fabrico caseiro”?

Depois, é desagradável a sensação com que ficamos, ao percebermos que somos os que têm aceitado, de forma mais acrítica, todas as patranhas que os burocratas europeus decidem inventar. Pelos vistos, a teoria dos “bons alunos” degenerou na de “alunos lambe-botas”. Mas, há sempre quem recuse enfiar o barrete.
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Nota: Em resposta a alguns leitores que se nos dirigiram por “mail”, queremos dizer que não somos os autores da petição. Por outro lado, apesar do texto estar intitulado “Não às novas medidas de higiene alimentar da ASAE”, é para ser endereçado ao Ministério da Economia e Inovação, pelo que não há qualquer confusão quanto à “paternidade” da legislação em causa.

terça-feira, dezembro 11, 2007

Estamos feitos

(Foto: Guilherme Figueiredo)

. Ainda o encontro de Bali estava para arrancar e já se divulgava que Portugal não vai cumprir as metas definidas por Quioto. Claro que o nosso ministro que-se-não-existisse-tinha-que-ser-inventado, vê o problema por outro ângulo: Portugal vai cumprir, mesmo que para isso tenha que comprar direitos de poluição ao estrangeiro. É mais ou menos como quem compra as respostas de um exame para não ter que estudar. Pois...

. Analisada a situação nos diversos sectores, fica claro que entre 1990 e 2005 Portugal aumentou- e muito- as emissões de gases com efeito de estufa. Apenas duas excepções: agricultura e resíduos. A primeira porque quase não existe, os segundos porque, possivelmente, se produz e consome menos. Se nos recordarmos da publicidade que se deu ao menor número de fogos deste último Verão- quando, na realidade, isso só foi conseguido por ter sido excepcionalmente chuvoso- talvez consigamos encontrar a chave da estratégia ambiental de quem nos governa.

. Mas nem tudo é mau na avaliação do Plano Nacional para as Alterações Climáticas (PNAC). De acordo com o "Público" (3 de Dezembro), 11 dos relatórios recebidos no Ministério do Ambiente são considerados bons. É verdade que das 41 medidas previstas no PNAC, apenas receberam relatórios sobre 28, mas também não sejamos tão exigentes. Até porque, como disse o secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosas, “(...) o Governo tem andado muito ocupado com a presidência da União Europeia”.

. Uma das áreas onde as coisas estão a correr melhor, é a da energia. A electricidade produzida a partir de fontes renováveis atinge já os 37% e o objectivo para 2010 é chegar aos 45%.

. Directamente relacionado com isto, está o Programa Nacional de Barragens recentemente aprovado, que inclui a do “nosso” Pinhosão. Vale a pena conhecer os relatórios que o fundamentaram. E vale muito a pena ler o comentário publicado no “ambio” sobre esses relatórios (consultar aqui relatórios e comentário). Não ter em conta as consequências das alterações climáticas na disponibilidade hídrica futura, muito mais do que incompetência, pode indiciar que o Programa visou, sobretudo, objectivos da área da construção civil.
. É preciso estar atento aos estudos de impacto ambiental que venham a ser publicados e contrariar a tendência para a aprovação acrítica destas medidas ((atenção, a este respeito, à campanha que se anuncia de divulgação do País). Se assim não for, é fatal como o destino: estamos feitos!

sábado, dezembro 08, 2007

Copiar o problema, desperdiçar a solução

Doisneau

A semana que agora termina ficou marcada pela anedota da taxa sobre os sacos de plástico. Mas para além do ridículo momentâneo, tivemos uma demonstração da força dos princípios de quem nos governa, das linhas estruturantes da sua política ambiental e de como... o respeitinho é muito bonito. Parece que o protesto veio dos lados da Sonae, o que bastou para que o ministro metesse a viola no saco.

No entanto, o problema causado pelo o uso massivo dos sacos de plástico merece outra atenção. Estão em causa números impressionantes. Mas a dificuldade da sua substituição, está muito relacionada com a organização do comércio, típica das grandes superfícies. Ao acabar com a proximidade face ao consumidor, concentrando múltiplas áreas de oferta, reforçou a necessidade de um material que permitisse o transporte de grandes quantidades de mercadorias. As características daquilo a que chamamos “vida urbana”, fez o resto. O que impressiona é a tendência para se copiar o modelo em meios como o nosso, passando da solução para o problema.

quinta-feira, dezembro 06, 2007

Início

Largo da Feira e Igreja Matriz

É uma espécie de início. Um quase “antes de tudo”. A imagem foi conseguida por volta de 1910 no que era o Largo da Feira, antes da construção da Ponte, antes da construção do Mercado, antes do Palácio da Justiça, antes do desenho do Parque da Senhora do Castelo, antes de... tanta coisa que simboliza a Vouzela dos nossos dias. Foi a partir daqui que se foi fazendo obra do sonho de muitos, num equilíbrio constante entre o edificado e o natural, entre as necessidades quotidianas dos seus habitantes e a consciência da importância da atracção turística. Tinha-se noção da delicadeza do espaço e dos riscos das intervenções excessivas. Vouzela, tal como o seu pastel, é um folhado fino que não está ao alcance de qualquer dente.

Foi precisamente há um ano que o nosso Manel Vaca inaugurou o espaço deste “Pastel”. Era quarta-feira e, talvez influenciado pelo mau tempo que se fazia sentir, foi directo ao “recheio”, que é como quem diz, à alma das coisas. Dava-se corpo a uma ideia simples, com o objectivo de reflectir sobre Vouzela e a região em que se insere. Sobre as “pedras” e sobre os homens. Pastel de Vouzela porque nada melhor para simbolizar a elegância de tudo quanto a “Mãe Natureza” nos legou e que alguns souberam enriquecer. Outros não. A causa continua a valer a pena, mas o objectivo está longe de ser alcançado. Agradecemos aos que nos têm acompanhado e garantimos “fornadas” para muitos mais. Use e abuse.

terça-feira, dezembro 04, 2007

Quando um homem quiser

Vouzela, 4 de Dezembro. Sigo na direcção de Fataunços, passa já da meia- noite. Rua Sidónio Pais, defunta estação dos combóios, defunta serração, atravesso a ponte, passo à porta dos Maristas (defunto Hotel Mira-Vouga) e, no cimo, junto ao cruzamento, o sinal vermelho vivo, realçado pela escuridão, obriga-me a parar. Já passa da meia- noite, repito. Nem carros, nem pessoas, nada que se visse ou mexesse. De frente para a capela de São Sebastião, interrogo-me se aquele semáforo será uma nova forma de apelar ao recolhimento, um substituto tecnológico das “alminhas” de antanho. Concluo que, ao fim e ao cabo, as cores do semáforo têm mais que ver com a quadra natalícia do que muitas iluminações que temos visto. E, afinal de contas, “Natal é quando um homem quiser”...

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Regista-se com agrado que Vouzela alarga o seu espaço na blogosfera. Já conhecíamos o “Metal Morfose”, o “Underground Sound”, o “Anti-Sócrates”, “Os dias assim” o “Burro quando foge”. Recentemente tivemos conhecimento do “Postal de Vouzela” (bem apanhado) e do “Maria Carqueja”. Têm interesses diferentes, objectivos diferentes mas uma vontade comum de comunicar. “Caladinhos” é nome de biscoito e de tanta troca de ideias, alguém há-de explicar que, "quando um homem quiser", os semáforos podem ficar em amarelo intermitente.

domingo, dezembro 02, 2007

Pormenores...

Está classificado como “Imóvel de Interesse Público” desde 1933 (Decreto nº 23122) e constitui uma invulgar peça envolta em “mistério” que a investigação ainda não desfez. Há quem defenda que é o terceiro pelourinho a ver terras de Vouzela, mas a única certeza é que se encontra na sua terceira localização, depois de ter ornamentado a Praça Morais de Carvalho e o Largo da Escola Conde Ferreira. Actualmente, na Praça da República, ocupa posição de destaque, enquadrado por um conjunto de edifícios com presença obrigatória nas páginas da nossa História.

Vítima dos equívocos que tem vivido todo aquele espaço, é frequente vê-lo rodeado de automóveis que dificultam a sua observação. Recentemente, preparando, talvez, qualquer iniciativa natalícia, isolou-se com uma cerca de madeira e construiu-se um “quiosque”... mesmo à sua frente. Não vale a pena discutir se é o local certo para este tipo de iniciativas. Limitamo-nos a dizer que bastava desviar o quiosque dois metros para a esquerda, para a direita ou para trás. Porque pormenores destes são quanto basta para destruir uma boa imagem.