sexta-feira, dezembro 21, 2007

Quando o fiscal se sente fiscalizado

Na sequência da petição “Não às novas medidas de higiene alimentar da ASAE”, o organismo responsável pela segurança alimentar e económica decidiu emitir um esclarecimento que pode ser consultado aqui. Saúda-se a iniciativa e lamenta-se que não tenha sido tomada mais cedo. Sobretudo, lamenta-se que não tenha sido tomada antes de terem iniciado uma actuação ferozmente repressiva, a propósito da qual a comunicação social divulgou atitudes que o esclarecimento, agora, nega. Nessa altura, o responsável máximo da ASAE chegou a afirmar que a acção pedagógica não faz parte das competências da organização. Se calhar não faz, mas devia fazer das de alguém.

O facto de, finalmente, a ASAE ter compreendido que deve explicar a sua acção (como, aliás, qualquer outro serviço) leva-nos a concluir que a tomada de posição de milhares de cidadãos, valeu a pena. E para que não nos acomodemos, aconselhamos a leitura deste texto publicado no “Arrastão”. São muito sinuosos os caminhos da aplicação da Lei...

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