segunda-feira, março 30, 2009

Casa das Ameias

Março 2009

Foto: Carlos Pereira

1970's


Edição ANTEIXEIRA

1920's


Edição de Dias & Rocha

1910's

Edição da Casa da Montanha
UNION POSTALE UNIVERSELLE

sábado, março 28, 2009

Orelhas a arder

Para além do espectáculo mediático e do "parece-me que", Henrique Pereira dos Santos reflecte sobre os fogos, aqui.

Perguntem ao Ministério da Agricultura por que razão o PRODER afunda 11% do seu orçamento em Alqueva e deixa no mato sem cão os pastores e o mundo rural das serras e das áreas marginais de produção. Perguntem porque apoia mais a produção intensiva de azeite que a produção de biodiversidade. Perguntem por que razão impuseram as alterações que impuseram ao Plano Sectorial da Rede Natura, incluindo o desaparecimento de todas as referências ao seu financiamento, que já eram o mínimo dos mínimos: a transcrição do que está nos regulamentos comunitários.
Não gostam de fogos, de todos os fogos? Eu não estou de acordo, mas se não gostam e querem arranjar responsáveis para a sua existência (para além de S. Pedro) então por favor dirijam-se ao Ministério da Agricultura, às políticas para o mundo rural (...)

Lá vai o comboio- um filme nosso conhecido

Foto retirada daqui

Num país em que o Ministério do Ambiente não se insurge contra atentados ao património natural, em que o Ministério das Obras Públicas continua preocupado em fazer mais auto–estradas para ligar Porto a Lisboa (ou deverá dizer–se ao contrário?) e nada interessado em reabilitar o caminho–de–ferro como um meio ecológico, sustentável, seguro e confortável de transporte de pessoas e bens (contrariando o pensar europeu) pergunta–se:

Qual a estratégia para a ferrovia em Portugal?
Quantos quilómetros de via-férrea foram construídos ou reabilitados nos últimos quatro anos?
E quantos foram fechados, mesmo que «temporariamente»?

- Retirado do Avenida Central, com a devida vénia.

quinta-feira, março 26, 2009

Ideias não faltam para a Casa das Ameias

Foto de José Campos (adaptada)

Já chega de recolha de opiniões e os resultados não enganam: pode faltar dinheiro, mas ideias não. Na sondagem realizada pelo Pastel de Vouzela sobre o futuro a dar à Casa das Ameias, votaram 51 leitores, a maioria dos quais (28), optou pela hipótese de adaptação do edifício a uma Casa da Cultura. A segunda escolha foi a pousada (15) e ninguém sugeriu outras hipóteses para além das que apresentámos.

Mas os números podem ter outra leitura: 31 leitores escolheram opções que pressupõem a passagem do edifício para o domínio público (Casa da Cultura e Museu Municipal), enquanto os restantes 20 preferiram soluções que exigem investimento privado (pousada e habitação).

Enfim, o exercício vale o que vale, admitimos até ter cometido alguns erros (a opção “Habitação particular” não foi convenientemente explicada), mas fica a experiência e uma conclusão: ninguém pode afirmar que os vouzelenses não sabem o que fazer com a “Casa das Ameias”. Há quem saiba. Assim os oiçam.
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Resultados da sondagem- Pousada: 15 votos; Casa da Cultura: 28 votos; Museu Municipal: 3 votos; Habitação particular: 5 votos; A minha ideia é outra: 0 (zero) votos.

segunda-feira, março 23, 2009

Trecho do Vouga - O Vau

 

 

 

 
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"Vouzela, 31-8-923

Minha (...)

Daqui por 2 horas, parto para o Caranulo, fazendo a primeira étape. Se ao fim de 8 dias não receberes carta minha, é por que fui comido pelos lobos.
Encomenda-me a todos os Santos da tua devoção.
Saudades deste (...)"
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sexta-feira, março 20, 2009

Sondagem sobre o futuro da Casa das Ameias


Somos adeptos do velho método: quem não sabe, pergunta. E perguntamos sobre o futuro desejável para a Casa das Ameias. É a primeira sondagem do Pastel de Vouzela, mas o assunto merece, até porque as opiniões dividem-se entre os que defendem uma atitude mais interveniente por parte da Câmara, e os que consideram que isso é assunto que apenas diz respeito aos proprietários do edifício. Estes, dizem que os vouzelenses não têm a mais peqena ideia sobre o que fazer com a casa; os primeiros, contestam. A ver vamos.

Não pretendemos conseguir valores significativos, nem formar um movimento (para já...). Apenas queremos a sua opinião, deixando agora de lado se a iniciativa deve ser pública ou ptivada.

De todas as hipóteses possíveis, escolhemos as que nos parecem ter maior número de adeptos. Mas, se a sua ideia for outra, pode sempre deixá-la nos comentários a esta mensagem. A sondagem vai ficar lá bem ao alto da coluna da direita, durante os próximos dias. Tem a palavra o leitor.

quarta-feira, março 18, 2009

Mais uma vez, no Castelo

"Vouzela- Um Trecho do Parque da N.S. do Castelo"- Edição Dias & Irmão, Colecção de Augusto Matos

Começa a ser um hábito, correndo o risco de se transformar numa tradição: o Monte Castelo mostra sinais de desleixo. Mais uma vez, depois de cortarem lenha, amontoam-se desperdícios pelo chão, criando condições propícias à propagação de incêndios. Alguém parece acreditar em milagres. Pouco nos interessa de quem é a propriedade do(s) terreno(s), porque, a acontecer um acidente, os prejuízos são de todos nós.

Já alguns leitores nos tinham chamado a atenção para o estado do Castelo, mas quisemos confirmar. Foi o que fizemos no passado sábado e aqui damos conta. Menos grave, mas a merecer, também, atenção, o facto de terem sido destruídas marcas do percurso pedestre.

segunda-feira, março 16, 2009

Sociedade Industrial de Serração de Vouzela, Lda.

2008

1970
's

Edição ANTEIXEIRA


É uma pena não ter nenhuma imagem de 1926, mas serve este postal personalizado da nossa Fábrica a vapor de serração, caixotaria e carpintaria para demonstrar que já nessa época estava em grande. Até Endereço telegráfico possuía: "INDUSTRIAL". Só usava este antepassado do email quem tivesse um grande movimento de correspondência.


7 Agosto 1926

sexta-feira, março 13, 2009

Todas as cores a preto e branco


Retirado do Açores 2010, fotografias do Guilherme Figueiredo. É de Vouzela e dispensa apresentações. Das suas fotografias sobressai a cumplicidade e o contraste; o seu preto e branco tem todas as cores do mundo. Para ver e rever. Aqui.
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O Pastel de Vouzela tem publicados vários trabalhos do Guilherme.

quarta-feira, março 11, 2009

A invasão dos urbanóides- 4: Bom tempo

Magritte, Les valeurs personnelles

“Finalmente, o bom tempo!”- exclamava a locutora de um daqueles programas radiofónicos das manhãs, assim como quem diz, “já cá devias estar há muito tempo, de que é que estavas à espera”? Março mal começou mas, tivesse a Mãe Natureza consultado os nossos urbanóides e ter-se-ia ficado por duas estações: a do ski, com neve a pedido, e o Verão, oscilando entre os 20 e os 34 graus, dependendo do contexto. Chuva? Que horror! Manifestação típica de subdesenvolvidos, preocupados com couves e batatais. Vade retro!

Dizia o povo, “Março, marçagão, de manhã inverno, de tarde verão”. O Borda d’Água ainda fala em geadas e manda preparar as terras para culturas de regadio. Mas o Instituto de Meteorologia avisa: “O ano (2008) termina em situação de seca”. Feitas as contas, 68% do território estava em “seca fraca”, 31% em “seca moderada” e 1% em “seca severa”. Por muito molhado que tenha sido Janeiro, mais os salpicos de Fevereiro, não há água engarrafada que resista. Até quando os recursos hídricos vão estar fora da lista de prioridades dos nossos responsáveis? Até quando vamos continuar a fingir que tudo está bem na protecção das fontes de captação e no tratamento das águas residuais?

“Eleições à porta, seja Deus louvado”. Finalmente, o bom tempo?

segunda-feira, março 09, 2009

Hotel Mira Vouga

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já aqui publicámos várias fotografias do Mira Vouga em várias épocas...penso que esta ainda não...

Vouzela 9/2/48
(...)Depois de uma linda viagem pela Serra da Estrela, onde vimos bastante neve, passámos pelo Caramulo e de passagem aqui estamos em vias de um alto almoço (...)

Tem um carimbo de Vouzela do dia 10Fev48 e um de Lisboa Norte do dia 11Fev48!!!
O selo é magnífico...de $30...

quinta-feira, março 05, 2009

Ideias simples, simples ideias

Retirado daqui


Por outro lado imaginemos que o Estado decidia que em todas as cantinas de escolas, hospitais, quartéis , prisões mais de 50% dos produtos seriam produtos de época e produzidos a menos de 200 Km de distância (duas típicas medidas a adoptar para uma alimentação mais sustentável). Não falo já de procurar reduzir os produtos processados, sejam eles conservados quimicamente, pelo frio ou de outra maneira qualquer (...)- Ambio.

Pois é. Ideia tão simples que, de certeza, já está na agenda do Conselho de Ministros. Assim como não deve tardar a notícia de que os tais novos edifícios escolares vão ser todos equipados com painéis solares e sistemas de aproveitamento das águas pluviais e de reciclagem das águas residuais. Isto, para já não falar da monitorização da qualidade do ar e da utilização de materiais de construção de reduzido impacto ambiental. Mais: ninguém duvida de que os estímulos à instalação de painéis solares, vão ser alargados a todos os portugueses, esclarecidas todas as dúvidas e, por uma vez, sem suspeitas e trapalhadas afins. E só devem estar à espera do aproximar das eleições para anunciar que todos os edifícios sob a responsabilidade do Estado (ou, pelo menos, os mais usados) vão ser alvo de obras de modo a reduzir o seu consumo de energia. Também já deve estar no bloco de notas do nosso primeiro-ministro, a directiva para que a frota automóvel de todos os serviços seja constituída por viaturas de baixo consumo e passe, obrigatoriamente, a reutilizar os pneus, através da recauchutagem.

Ideias simples, que mexem na Economia, reorientando consumos, estimulando actividades e acrescentando-lhes valor. Ideias simples, que “conciliam” economia com ambiente. Ideias simples, de quem sabe que os exemplos vêm de cima. Talvez merecessem mais do que serem... simples ideias.

quarta-feira, março 04, 2009

O regresso à terra

"O regresso aos campos é agora um imperativo. Um imperativo económico, já que um povo pobre não se pode dar ao luxo de esbanjar uma das suas maiores riquezas. Um imperativo social, pois só com uma agricultura, pecuária e silvicultura pujantes se reorganiza o território, se repovoa o interior e se dignifica a vida no mundo rural. E um imperativo moral, pois num mundo com biliões de famintos, não se podem desperdiçar os bens agrícolas, como actualmente acontece na Europa"- Paulo Morais, Jornal de Notícias, a partir daqui

Uma aldeia sem desculpas

Retirado do Caricas

segunda-feira, março 02, 2009

Escadaria - Senhora do Castelo

Fevereiro 2009

Foto: Carlos Pereira

1920's

Edição de Dias & Irmão
(Made in France)