Rua da Ponte
Igreja de São Frei Gil e início da rua com o mesmo nome (imagens da Região de Turismo Dão Lafões)
Visita obrigatória para os que queiram conhecer Vouzela, aqui se encontra (ainda) o segredo da harmonia que outrora dominou toda a região: a envolvente verde da zona da Costeira, realça o edificado, mas impõe o domínio da natureza. Com pouco tempo para estes pormenores, os poderes locais já lhe quiseram acabar com o estilo, projectando-lhe estradas e urbanizações. Não sei se por influência do santo, se da moura, não conseguiram. A conhecer enquanto dura.
Casa dos Távoras e pormenor da rua. Em frente, a mancha verde da Costeira (fotos de José Campos e da Região de Turismo Dão Lafões)
Fonte da Nogueira. Imagem dos anos 60 (José Campos)
Ponte romana sobre o rio Zela (fotos de Vouzela, Antiga Capital de Lafões e Seus Arredores e da Região de Turismo Dão Lafões)
Fonte da Nogueira. Imagem dos anos 60 (José Campos)
Desenvolve-se pelas duas margens do rio Zela e é um dos mais antigos núcleos populacionais que deram origem à vila. Vulgarmente conhecida por Rua da Ponte ou Bairro da Ponte, é um exemplo perfeito da harmonia entre a vegetação luxuriante e as solenes edificações em granito. É, também, um encontro com três pilares da memória dos homens: Fé, História e Lenda. Começa na Igreja de São Frei Gil (ver também aqui), continua pela rua com o mesmo nome, passa o rio por uma ponte romana e termina na Fonte da Nogueira, refúgio de moura encantada que faz cair de amores todos quantos nela bebam. Pelo caminho encontram-se casas brasonadas de diferentes épocas, destacando-se a que terá pertencido aos Távoras- ostenta, ainda, o seu brasão picado, preço menor do muito que pagaram pelos azedumes do Marquês de Pombal.
Visita obrigatória para os que queiram conhecer Vouzela, aqui se encontra (ainda) o segredo da harmonia que outrora dominou toda a região: a envolvente verde da zona da Costeira, realça o edificado, mas impõe o domínio da natureza. Com pouco tempo para estes pormenores, os poderes locais já lhe quiseram acabar com o estilo, projectando-lhe estradas e urbanizações. Não sei se por influência do santo, se da moura, não conseguiram. A conhecer enquanto dura.
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PS: As imagens foram colhidas nos anos 30, 60 e na actualidade.
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