Alerta laranja
Passei o fim-de-semana dominado pelo síndroma do “alerta laranja”. Calor que faz favor, naquele patamar do convite à imobilidade, pensei conseguir resistir protegido pelas grossas paredes de granito e munido de tudo quanto é jornal. Pura ilusão. O tom alaranjado espalhava-se pelas páginas dos periódicos através da pena dos pensadores de “reconhecido mérito”- os “inteligentes” da nação querem fazer-nos acreditar que nada de mais importante existe de momento, do que a suposta crise do PSD. Não há pachorra. Da janela via o rio a correr lá em baixo. Uma tentação. Fiz-me ao caminho, mas... acabei de molho na piscina de uns amigos. Valeram-me os “Caladinhos” e as “Raivas” da Vougazela.
Alerta- 1
Não há folha impressa que não concentre atenções na situação interna do PSD e até já por aí se anuncia o fim da ilustre agremiação. Exagero. A este respeito, contaram-me uma história exemplar. Num concelho do nosso país, dominado durante anos por determinada força política das chamadas maioritárias, a campanha eleitoral para as autárquicas fazia prever mudanças. Já não me lembro se do PS para o PSD, ou se o contrário, mas para o caso tanto dá. Em determinada altura, a força que costumava estar na oposição e que se apresentava com possibilidade de vitória, anunciou a inauguração de uma nova sede. Qual não foi a surpresa, quando se percebeu que o novo espaço tinha sido cedido por uma influente personalidade local, habitualmente conotada com o partido político que, até então, tinha dominado o concelho, mas que se preparava para perder essas eleições.
O chamado “rotativismo” é isto mesmo: muitos interesses e poucos princípios. Quando se começa a perceber que não é possível manter uma das forças no poder, avança a outra e tudo (os interesses e os poucos princípios) continua na mesma. Talvez a abstenção aumente. E depois?
Alerta- 2
A propósito de um texto publicado há cerca de um mês no “Pastel de Vouzela”, chamaram-nos a atenção para o facto das águas do Vouga continuarem a apresentar um cheiro e um aspecto altamente suspeitos. Empurrado pelo calor que se faz sentir, desci à Foz. Não confirmei cheiro nem aspecto, mas sim o desinteresse em informar o público sobre a qualidade das águas: nenhuma informação no local. Acabei a mergulhar na piscina de uns amigos. A temperatura da água era de 27 graus.
Alerta-3
Alerta- 1
Não há folha impressa que não concentre atenções na situação interna do PSD e até já por aí se anuncia o fim da ilustre agremiação. Exagero. A este respeito, contaram-me uma história exemplar. Num concelho do nosso país, dominado durante anos por determinada força política das chamadas maioritárias, a campanha eleitoral para as autárquicas fazia prever mudanças. Já não me lembro se do PS para o PSD, ou se o contrário, mas para o caso tanto dá. Em determinada altura, a força que costumava estar na oposição e que se apresentava com possibilidade de vitória, anunciou a inauguração de uma nova sede. Qual não foi a surpresa, quando se percebeu que o novo espaço tinha sido cedido por uma influente personalidade local, habitualmente conotada com o partido político que, até então, tinha dominado o concelho, mas que se preparava para perder essas eleições.
O chamado “rotativismo” é isto mesmo: muitos interesses e poucos princípios. Quando se começa a perceber que não é possível manter uma das forças no poder, avança a outra e tudo (os interesses e os poucos princípios) continua na mesma. Talvez a abstenção aumente. E depois?
Alerta- 2
A propósito de um texto publicado há cerca de um mês no “Pastel de Vouzela”, chamaram-nos a atenção para o facto das águas do Vouga continuarem a apresentar um cheiro e um aspecto altamente suspeitos. Empurrado pelo calor que se faz sentir, desci à Foz. Não confirmei cheiro nem aspecto, mas sim o desinteresse em informar o público sobre a qualidade das águas: nenhuma informação no local. Acabei a mergulhar na piscina de uns amigos. A temperatura da água era de 27 graus.
Alerta-3
No seu 60º aniversário, a Vougazela lançou uns deliciosos biscoitos, respeitando a receita tradicional. São os “Caladinhos” e as “Raivas”, famosas iguarias da nossa doçaria tradicional, que a pressão da procura estava a adulterar. Estendidos à sombra, à beira da piscina, os biscoitos foram o bálsamo para a raiva de continuarmos a assistir (cada vez menos calados!) à indiferença perante os recursos da nossa região.
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