Se7e
A imagem de referência deste espaço (foto de Margarida Maia).
Sete é um número levado da breca. Tantos são os pecados capitais e foram as pragas do Egito. Sete são os Selos do Livro do Apocalipse, os palmos de terra com que se cobre ruim defunto, o número de chaves que encerra fechadura segura. Mas também são sete as cores do arco-íris, as notas musicais, as belas artes, os dias da criação e até as letras com que se escreve Vouzela.
Tudo isto para recordarmos que o "Pastel de Vouzela" completa, hoje, sete anos de existência. Foi no dia 6 de dezembro de 2006 que o nosso Manel Vaca abriu as portas desta casa a todos quantos quisessem refletir sobre o concelho e a região de Lafões. Para imagem de referência escolhemos os nossos pasteis, produto de excelência que exige dentada firme, mas que se caracteriza pela elegância e leveza do folhado. Esses foram os nossos princípios.
Ao longo destes sete anos, não enfrentamos pragas de gafanhotos, nem os Cavaleiros do Apocalipse, mas vimos crescer o desânimo dum concelho envelhecido, com um despovoamento considerável, ameaçado por opções centralistas e de curto prazo em todos os caminhos que tenta para contrariar a morte. Procuramos participar nessa caminhada. Em mais de novecentas publicações, apresentamos propostas, fizemos chamadas de atenção, procuramos as lições do passado. Com 295 imagens publicadas, tentamos que não se esquecesse o que de melhor temos e que de âncora tem que servir para projetos futuros. Aqui chegados, temos a sensação de muito estar dito, mas de quase tudo estar por fazer. Continuemos, pois, porque, quanto a pasteis, só há caixas de meia e de dúzia. A primeira já foi. Será um privilégio partilhar convosco as seguintes nas reflexões e, sobretudo, nas ações. Porque somos dos que acreditam que ainda temos um comboio para apanhar.
Ao longo destes sete anos, não enfrentamos pragas de gafanhotos, nem os Cavaleiros do Apocalipse, mas vimos crescer o desânimo dum concelho envelhecido, com um despovoamento considerável, ameaçado por opções centralistas e de curto prazo em todos os caminhos que tenta para contrariar a morte. Procuramos participar nessa caminhada. Em mais de novecentas publicações, apresentamos propostas, fizemos chamadas de atenção, procuramos as lições do passado. Com 295 imagens publicadas, tentamos que não se esquecesse o que de melhor temos e que de âncora tem que servir para projetos futuros. Aqui chegados, temos a sensação de muito estar dito, mas de quase tudo estar por fazer. Continuemos, pois, porque, quanto a pasteis, só há caixas de meia e de dúzia. A primeira já foi. Será um privilégio partilhar convosco as seguintes nas reflexões e, sobretudo, nas ações. Porque somos dos que acreditam que ainda temos um comboio para apanhar.
1 comentário:
Muitos parabéns e... continuem!
Enviar um comentário