Fala quem sabe
(…)
4. A arbitrariedade e a discricionariedade têm permitido aplicar regras pouco claras, ou mesmo não publicitadas,que designamos por “ciências ocultas;
(…)
6. O actual modelo de licenciamento urbano não tem sido sinónimo, nem garantia, da qualidade do ordenamento do território, do urbanismo e das construções. Se tivesse cumprido a sua missão não teríamos certamente o desordenamento territorial, a falta de qualidade das construções, a ineficiência energética, as preocupações com os riscos e com a segurança e um sem números de actividades ilegais, mas em funcionamento;
7. Não existe rigor, nem harmonização, nas definições técnicas e na terminologia;
(…)
12. As dificuldades criadas pelo sistema potenciam vantagens competitivas para os técnicos da administração pública, das entidades concessionárias e das entidades fiscalizadoras, seja na elaboração de projectos ou na verificação das condições de conformidade sujeitas à emissão da licença de utilização;
A respeito do mesmo assunto, ler também isto.
2 comentários:
este post devia chamar-se "ciências ocultas" e explica muita coisa.
Um dos grandes males do desordenamento territorial e da má qualidade (arquitectónica e não só) de muitas edificações, resulta também e em grande parte das "assinaturas de favor",(embora pagas) e de a arquitectura não ser função exclusiva de arquitectos.
Aos arquitectos o que é dos arquitectos e aos engenheiros o que é dos engenheiros.
Mas se até um simples (embora competente) desenhador faz projectos...
A Ordem saberá porém quem assina e o que faz?
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