segunda-feira, setembro 29, 2008
quinta-feira, setembro 25, 2008
Iniciativas
Divulgar o património cultural é, sem dúvida, condição importante para o preservar. Haja quem saiba aproveitar o trabalho, de modo a que não se limite às prateleiras de uma qualquer estante.
Publicada por Zé Bonito à(s) 00:01 3 comentários
segunda-feira, setembro 22, 2008
Blasfémia...em 1945...
Em 15-09-1945...
"...Devo dizer-lhe que gosto de Vouzela, como não podia deixar de sêr, bem como de touda a linha de Vale-do-Vouga. Dos pasteis é que, ou estão muito falsificados, como tôda a nossa pastelaria, ou então, sou eu que não lhe sei dar o devido apreço, de resto acho isto tudo maravilhôso; tambem gostei muito de Viseu. Saudades...
Publicada por Luís Filipe à(s) 00:29 6 comentários
sexta-feira, setembro 19, 2008
O interior da máquina dos interesses
(...)
Do outro lado do espelho, os pequenos poderes pensam reflectir-se nas bases. Emergem sobretudo na província e vão desde um licenciamento de favor obtido numa câmara municipal, à atribuição de empregos a militantes do partido, passando pela adjudicação de obras a preços inflacionados aos empreiteiros locais.
Não é que seja uma surpresa, mas dá sempre gosto ver explicar o funcionamento de uma máquina por quem a conhece bem. O guia é Paulo Morais, antigo vereador do urbanismo da Câmara Municipal do Porto, eleito pelo PSD. Sabe do que fala (a partir daqui).
Publicada por Zé Bonito à(s) 00:01 0 comentários
quarta-feira, setembro 17, 2008
Os leitores lançam as mãos à massa- III
Identificação dos monumentos
A placa junto à entrada do edifício do Mercado
(...) já é quase obrigatório ver as zonas de interesse protegidas por postes metálicos, transformando os centros históricos numa espécie de paliteiros gigantes. Isso passa-se um pouco por toda a parte, mas face à selvajaria do estacionamento tenho que aceitar. O mesmo não digo da localização das placas com informações sobre os monumentos. A iniciativa é louvável, mas muitas delas interferem visualmente com o monumento que descrevem, como acontece junto ao pelourinho (coitado dele, rodeado por um eco-ponto e pela ruína do que outrora foi um belíssimo edifício) e ao mercado. Não acredito que não pudessem ter feito melhor porque espaço não falta, mas a pressa nem sempre é boa conselheira.
Publicada por Zé Bonito à(s) 00:01 0 comentários
terça-feira, setembro 16, 2008
porquê?
Embora ache sempre um motivo para fazer o que fazemos, às vezes há momentos em que fazemos e não nos questionamos. Porquê ou porque não... Fazemos e pronto. Está feito.
Publicada por noz à(s) 00:20 1 comentários
segunda-feira, setembro 15, 2008
Continuamos a vê-lo passar...
Agosto 2007
É inevitável. É inevitável que sempre que atravessamos esta ponte (logo após nos deslumbrarmos com a beleza de Vouzela) imaginemos os carris, o cheiro, o barulho ao longe. É inevitável. Não é? Sim, é bonito como está. Mas as saudades de como era...
Seria esta mesma locomotiva que 40 anos mais tarde passava no FOJO?
Publicada por CP à(s) 00:01 3 comentários
sexta-feira, setembro 12, 2008
quarta-feira, setembro 10, 2008
E os carvalhos, senhores?
Foi recentemente anunciada pelo ministro Jaime Silva, a possibilidade de privatizar a gestão das matas nacionais, como forma de promover o seu "ordenamento" e a sua "rentabilização". Na mesma altura, vários órgãos de comunicação alertaram para o facto de Portugal ser, de entre os países da União Europeia, o que tem menor percentagem desse património no domínio público. Convém, ainda, recordar, que o actual ministro da Agricultura, viu em risco uma candidatura a fundos europeus, devido à área excessiva atribuída ao eucalipto. Finalmente, registe-se o entusiasmo com que foi recebida a medida de Jaime Silva por parte... da Portucel.
Esta ideia de privatizar para conseguir bons desempenhos é, na melhor das hipóteses, profunda demagogia. Na pior, é vigarice pura e indício de corrupção. Portugal está cheio de exemplos de sectores da responsabilidade do Estado, durante anos condenados a incompreensíveis erros de gestão, que acabaram, pior, nas mãos de privados. Só que, agora, estamos a entrar no que de mais genuíno tem o património público: o território. Convém não esquecer as ameaças que também pairam sobre o sector das águas, não sendo difícil imaginar que idêntico fim esteja reservado para a orla costeira (ou o que dela resta, depois de se ter permitido que a iniciativa privada o enchesse de cimento).
Importa ter consciência de que, para além de tudo o mais, esta estratégia tem riscos elevadíssimos. Em primeiro lugar, porque uma gestão privada tenderá sempre a privilegiar o rápido retorno dos investimentos, o que pode ser incompatível com as medidas de ordenamento necessárias- no caso da floresta, isso é evidente. Em segundo lugar, porque, a prazo, pode limitar o usufruto pleno dos espaços, não tanto no que diga respeito à livre circulação, mas, sobretudo, dificultando actividades associadas ao sector privatizado (agricultura, por exemplo).
O apoio manifestado pela Portucel à ideia de Jaime Silva, foi a maior crítica que o ministro podia ter recebido. Aumentar a área do eucalipto era, há muito, um dos seus (da empresa e do ministro) objectivos, reforçado, agora, com a sua possível utilização na produção de biocombustíveis. A nós, cidadãos, compete-nos ver mais longe. A perda da biodiversidade representa um empobrecimento, com efeitos muito mais prolongados do que a gestão de conjuntura tão do agrado dos nossos governantes. Além do mais, como já ensinavam os professores Caldeira Cabral e Ribeiro Telles (1), as árvores têm uma função de "protecção", para além da de "produção", de que dependem actividades que, apesar de não fazerem parte da ideia de território de quem nos governa, são como o comboio: inevitavelmente vão regressar.
Reivindicar a protecção (e o apoio!) às espécies de crescimento lento como base do reordenamento florestal, é a única medida com visão de futuro. Mas só por inegenuidade podemos esperar que ela seja tomada, sem pressão, por quem aposta no curto-prazo.
Publicada por Zé Bonito à(s) 00:01 0 comentários
segunda-feira, setembro 08, 2008
Fotografia aérea da vila em 1937
Publicada por Zé Bonito à(s) 00:01 1 comentários
quarta-feira, setembro 03, 2008
Tempo de vindimas
Tudo se cristalizou em dois temas-chave: reorganização dos serviços de saúde e dívidas da Autarquia. Não se contesta a sua importância, mas sim a forma e o conteúdo. A ideia de criar, em Vouzela, um tal Centro Coordenador dos Centros de Saúde, cheira a rebuçado para calar meninos. O PSD acusa o PS de ter trocado um serviço efectivo prestado aos habitantes de Vouzela, por um “tacho”. Assim parece. Só que nunca se ouviu da boca dos responsáveis do PSD uma única proposta que oferecesse alternativas à reformulação imposta pelo Governo. Não basta contar quilómetros até Viseu, para ver qual o concelho mais bem localizado para gerir transferências. É preciso pensar a Região no seu todo, sem “bairrismos”, para se desenhar o mapa de serviços que melhor sirva a sua população. Toda!
Quanto às dívidas, estamos conversados. Defendemos aqui ser urgente falar abertamente no assunto, de modo a eliminar o vírus da suspeita e do boato. Chegámos a avisar que “quem não deve não teme”, o que, na altura, foi criticado pelo Dr. Telmo Antunes. Agora, estamos à vontade para lhe dizer: aguente! O assunto nunca mais saiu do debate local, sem que alguma vez fosse explicada a dívida da Câmara Municipal de Vouzela. Quer pelo PSD, quer pelo PS. Para agravar, entrou-se numa fase em que parece que vale tudo: num comunicado recente, o PSD a insinuou que a situação financeira não era famosa no final do mandato socialista. Como ninguém fundamenta coisa alguma...
Às portas de novas eleições, esperava-se mais. Os problemas de Vouzela e da região, vão muito para além destes dois focos de polémica, cópia pobre do debate nacional, deixando a ideia de que os nossos responsáveis locais apenas aspiram ao reconhecimento dos respectivos aparelhos, de modo a largarem voo para outros cargos e outras paragens. Temos um vastíssimo património natural e edificado a precisar de rumo, temos recursos a exigir intervenção urgente, temos actividades económicas em claro déficit e nem um básico sistema de esgotos e de tratamento de águas temos de jeito. Mas, sobre isto, faz-se sentir um silêncio maior do que nos píncaros do Caramulo.
Vamos entrar em tempo de vindimas. Exige-se um cálculo rigoroso da maturação dos cachos. É tempo de colher o fruto do que se investiu. As uvas prometem. Já o mesmo não se pode dizer da política local.
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PS: E as outras forças políticas o que têm a dizer sobre tudo isto? Estão à espera da implosão do sistema, ou são alvo de boicote na divulgação das ideias?
Publicada por Zé Bonito à(s) 14:53 0 comentários
segunda-feira, setembro 01, 2008
Vouzela - Vista Geral
Imagem de um postal fotográfico dos anos 20. Apresento-o agora em complemento do postal n.º 2 apresentado pelo Luís. Esta imagem foi tirada de um ângulo semelhante e supostamente em alturas idênticas. As cores do postal estão muito esbatidas embora isso não se deva à sua degradação mas ao tipo de impressão feita na época. Existem bastantes postais portugueses desta década com tonalidades semelhantes.
Por serem raras as imagens da Igreja Matriz onde se pode ver a dimensão que tinha antes da remodelação dos anos 40 (alguém sabe as datas certas desta remodelação?), não resisto a mostrar uma ampliação do postal.
Recuemos 10 anos...
Ainda sem ponte...
Esta imagem foi provavelmente tirada de alguma janela ou varanda do Hospital e a minha aposta (só aposta) é que, tal como a da minha última publicação, será anterior a 1908.
Muita coisa mudou em cerca de 100 anos. Muitas mesmo. Mas uma coisa é certa e está à vista de todos: VOUZELA É LINDA!
Venha visitar Vouzela e delicie-se com um maravilhoso pastel ou uma excelente queijada. Será certamente bem recebido! E pode dizer que a recomendação foi nossa.
Publicada por CP à(s) 00:01 1 comentários