Estava-se mesmo a ver...
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Perante o aumento do preço do petróleo e o agravamento da crise ambiental, exigiam-se medidas mais decididas que combatessem o desperdício, reduzissem o consumo e estimulassem opções alternativas. Ora, entre nós, para além das eólicas de reduzido efeito imediato e de um regulamento para edifícios novos (em vigor desde o início deste mês) de cuja aplicação prática já muitos duvidam, nada se fez. E devia, já que é consensualmente reconhecida a ineficiência energética da maioria das nossas unidades industriais e da nossa construção, não se investe em alternativas ao transporte individual rodoviário e é chocante saber que usamos menos a energia solar do que países como a Áustria ou a Alemanha- se há “pecado” de que o “bloco central” não pode ser acusado, é o de enervar interesses instalados.
Por isso, não causam admiração as declarações de Durão e Constâncio. Estão de acordo com o que defendem enquanto paradigma de crescimento, e contam com o apoio dos que bem sabem que até a morte pode ser uma oportunidade de negócio. Assim a tenham (a oportunidade). Mas... isso depende de nós.
1 comentário:
http://porquemedizem.blogspot.com/2008/07/nababo-radioactivo.html#links e por aí fora...
um abraço
quink644
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