O núcleo da questão
Durão Barroso entrou-me pela casa dentro à hora de jantar, apresentando a “estratégia europeia” para a energia e as alterações climáticas. Enfim, nada de novo. “Estratégia” é apenas um título pomposo, já que os interesses são muitos e variados e o Zé Manel não é homem para conflitos. Assim, cada um faz o que quer e como quiser, tendo como meta a redução de 20% nas emissões dos gases de efeito de estufa, até 2020 (entre 1990 e 2020, mais precisamente). Meta, aliás, insuficiente, como já foi demonstrado por diversos estudos e incompatível com o objectivo da própria União Europeia de evitar a subida da temperatura em mais de 2 graus centígrados.
Mas a coisa ficou mesmo feia quando, interrogado pelos jornalistas, decidiu dar um empurrão à opção nuclear para Portugal. Não se comprometendo, claro. No entanto, é estranho que, sobre um país onde se reconhece existir um alarmante desperdício de energia, onde praticamente se limita a estratégia de circulação ao automóvel, onde têm sido muitas as dificuldades sentidas por quem quer investir nas energias renováveis, nada mais haja para dizer do que uma promessa de apoio a uma eventual opção pela energia nuclear, reconhecidamente perigosa e cara.
Portugal não tem conseguido respeitar as metas definidas no âmbito do Protocolo de Quioto, sendo obrigado a “comprar” a autorização para ultrapassar os limites definidos para as emissões. Quer dizer, aquilo que se pensava poder ser a motivação necessária para racionalizar gastos de energia, melhorando as instalações industriais, impondo uma mais completa regulamentação para o isolamento dos edifícios, melhorando a oferta do transporte colectivo, etc., tem sido pervertido, ao bom estilo do “pato bravo”, preferindo-se pagar a multa a cumprir os regulamentos. Perante isto, o presidente da Comissão e cidadão português, vem manifestar a sua disponibilidade para apoiar que tudo continue na mesma, só que... à custa do nuclear. Não há dúvida que é pouco saudável ter a televisão ligada à hora das refeições.
Mas a coisa ficou mesmo feia quando, interrogado pelos jornalistas, decidiu dar um empurrão à opção nuclear para Portugal. Não se comprometendo, claro. No entanto, é estranho que, sobre um país onde se reconhece existir um alarmante desperdício de energia, onde praticamente se limita a estratégia de circulação ao automóvel, onde têm sido muitas as dificuldades sentidas por quem quer investir nas energias renováveis, nada mais haja para dizer do que uma promessa de apoio a uma eventual opção pela energia nuclear, reconhecidamente perigosa e cara.
Portugal não tem conseguido respeitar as metas definidas no âmbito do Protocolo de Quioto, sendo obrigado a “comprar” a autorização para ultrapassar os limites definidos para as emissões. Quer dizer, aquilo que se pensava poder ser a motivação necessária para racionalizar gastos de energia, melhorando as instalações industriais, impondo uma mais completa regulamentação para o isolamento dos edifícios, melhorando a oferta do transporte colectivo, etc., tem sido pervertido, ao bom estilo do “pato bravo”, preferindo-se pagar a multa a cumprir os regulamentos. Perante isto, o presidente da Comissão e cidadão português, vem manifestar a sua disponibilidade para apoiar que tudo continue na mesma, só que... à custa do nuclear. Não há dúvida que é pouco saudável ter a televisão ligada à hora das refeições.
1 comentário:
Rici beadez yormem cor contenas, xiro!!! Fonsca zen ker keoccatt hangen, habrimesmo - ya bellefoi leiropiantaz restan... Volleo, filhanna, la yor! Dizi vezasmos um querroja xira!
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