Uma angústia que vai crescendo...
"Sabem, recordo bem a minha/nossa Feira de Oliveira, esse espaço nobre de
trocas e de negócios, de conversetas e convívio, e ponho-me a olhar para
as carteiras dos Adelinos e Carvalhos do Porto, que ali vinham comprar
vitelas, vacas e afins. E enchiam comboios e vagões dessa gadagem, que
dava riqueza e conforto familiar às nossas gentes. (...)
Hoje, quando mataram, por estupidez da ASAE desses tempos, as galinhas
de ovos de oiro de nossos produtores-agricultores, apenas temos moedas. E
a Feira, até ela, está a morrer. Tal como nós.
É por isto que abri este Blogue com medo de começar a escrever. E o que
disse? Nada de jeito.
Apenas que até a esperança me está a fugir... E, ao vê-la partir, fico
mais angustiado. Muito mais do que há tempos. Quais? Não digo..."
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