segunda-feira, março 28, 2011

Como gosto desta imagem!

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quinta-feira, março 24, 2011

O minifúndio das mentalidades

Não será possível porem-se minimamente de acordo e definirem um caderno reivindicativo comum antes de abrirem a boca? É que situações destas, talvez fossem mais facilmente resolvidas com projectos de âmbito regional...

segunda-feira, março 21, 2011

Igreja da Misericórdia

Estes postais do início do século devem ter sido os primeiros que foram emitidos em Vouzela. São dos mais raros que se conhecem. São postais fotográficos com boa qualidade de imagem. Desconhece-se quem foi o fotógrafo (ou alguém me consegue informar?).
Os cortes são bastante rudimentares, não são todos do mesmo tamanho, dando ideia que foram cortados com uma guilhotina caseira. Alguns até estão sem esquadria.
As imagens destes postais foram mais tarde usadas nas emissões da "Ourivesaria Souto" e "Casa da Montanha Castela".
Os mesmos postais existem numa série numerada, noutra não numerada e ainda numa série "Resur", embora com diferentes legendas. Desconheço se todos foram emitidos nas três versões.

Apresento aqui uma imagem que já conhecemos. Já aqui foi apresentada a versão publicada por volta de 1910 pela "Casa da Montanha Castela" (embora nessa versão tenha sido artificialmente colorida).
Estes postais pioneiros estão classificadas como sendo de 1900 (mais ano menos ano). Fica a mesma imagem em duas versões, uma numerada e noutra não.


(sem referência ao editor)

sexta-feira, março 18, 2011

Revisitar o passado

Os fundadores da Associação de Futebol "Os Vouzelenses", retirado de "Os Vouzelenses" 80 anos- Imagens com histórias.

Quando, em 1929, uma outra crise avisou o mundo dos limites do sistema e por aqui ruiam as esperanças de se encontrar uma via democrática para a dignidade humana, um grupo de vouzelenses aproveitou a criação de um simples clube de futebol para ensaiar soluções solidárias, afastadas das esferas dos poderes e unicamente alicerçadas na vontade dos homens. Os estatutos iniciais da Associação de Futebol "Os Vouzelenses", mais não eram do que o enunciar dos princípios mutualistas, tentando que a mobilização conseguida pelo espectáculo da bola conseguisse dar resposta às muitas carências então sentidas.

É curioso concluir que, hoje, mais de oitenta anos percorridos, encontramos idêntica tentação em figuras públicas, homens habituados às refregas políticas na esferea partidária. Nós próprios- reconhecêmo-lo- sentimo-nos, por vezes, a trilhar esse caminho, quando propomos mais cooperação entre as empresas do concelho e o assumir das "marcas" Vouzela e Lafões como desígnios comuns. Tal como há oito décadas atrás, está em causa a falta de confiança nos aparelhos dominantes e a esperança de que os cidadãos, através da sua iniciativa, consigam romper o círculo vicioso das falsas alternativas.

No dia 12 de Março, cerca de 200 mil pessoas desfilaram na Avenida da Liberdade e mais uns largos milhares manifestaram-se no resto do país contra a precariedade, a falta de perspectivas, em suma, o estado a que isto chegou. Foram protestos sem lideranças assumidas, de megafone aberto, onde quem queria dizia o que lhe apetecia, apenas com um elemento em comum: estarem fartos! A tudo isto, o governo respondeu com a indiferença. O mesmo já tinha acontecido após as jornadas de luta de 2008 e 2010. As forças políticas dominantes podem ter suspirado de alívio e concluído manterem o controlo das manobras de propaganda, mas, para o cidadão comum, isso não passou de mais uma prova de que existem dois mundos paralelos sem pontos de encontro (a não ser de quatro em quatro anos): o deles e o nosso. Este sentimento de já não haver conversa possível, ou é o ponto de partida para a afirmação de novas alternativas sutentadas numa maior participação popular, ou arrisca-se a ser o toque a finados da própria democracia.

PAGAR NACIONAL, SOFRER (E AGIR) LOCAL

Primeiro vieram os deputados do PS eleitos pelo distrito de Viseu. Seguiram-se, claro está, os do PSD. Naquela jeito de encarar o país como um conjunto de empreitadas, visitaram "obra". Naquele jeito de encarar a função parlamentar como um concurso de audiências, comprometeram-se a levar recados. Tenha-se em conta de que estamos a falar de pessoas que, pela sua função, têm acesso a informações privilegiadas, a estudos que muito úteis podiam ser a quem, desesperadamente, procura a saída do buraco. Gente que, num momento como o que vivemos, podia apontar alternativas, dar sugestões. Nada disso. São homens nados e criados nas incubadoras de ideias de como gastar fundos e outras ideias não têm. Para agravar a coisa, também já não têm fundos, gastos em obra que foi um fim em si mesma, em vez de princípios facilitadores para reorganizar actividades e reorientar investimentos. Obra, por incrível que pareça, insuficiente, como ficou claro na intervenção do presidente da Junta de Queirã que ainda reivindica... saneamento básico. Básico, sem dúvida.

Quando, em 1929, os fundadores da Associação de Futebol "Os Vouzelenses" tentaram criar condições para resolver localmente o que já não acreditavam que viesse a ser resolvido pelas cúpulas nacionais, podem ter sido ingénuos, ter arranjado uma carga de trabalhos (e alguns arranjaram...), mas reflectiam a desconfiança que então se sentia nas "lideranças" e manifestavam uma profunda confiança nos cidadãos. Oitenta anos passados, vale a pena revisitar esses exemplos a que hoje, se quiserem, até podem chamar "redes sociais", assim a modos que um "Facebook" ao vivo. Adiciono já como amigo.

segunda-feira, março 14, 2011

raridade - S P Sul

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sábado, março 12, 2011

Aproveitem agora

Imagem retirada daqui

Como escreve Henrique Pereira dos Santos, não se percebe como ainda não chamaram o Engenheiro Mira Amaral para explicar as virtudes da energia nuclear, com a imagem de Fukushima I em fundo...

segunda-feira, março 07, 2011

O Frades - Paços do Concelho

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sexta-feira, março 04, 2011

Os leitores lançam as mãos à massa-VIII

Mais um contributo dos leitores, chegado através da caixa do "mail". Directamente de Santa Cruz da Trapa, fabricado com leite de vaca e com cerca de 45% de gordura, aqui fica o contributo para a "futura história sucinta da indústria de Lafões". Um grande abraço para o Zé.

Lacticínios Santa Cruz, Lda.



(...) aqui vai um contributo para o Pastel e para a futura história sucinta da indústria de Lafões: "Lacticínios Santa Cruz L.da". fundada por Joaquim Sobrinho e Fradique Carvalhas, para juntar à fábrica de Massas Vouga, que existiu pelo Monte Cavalo e ao que parece foi para Pessegueiro do Vouga. Um Abraço!
Zé Augusto.