Ter ideias não custa um cêntimo
Através da candidatura da Câmara Municipal de Vouzela à medida "Valorização Ambiental dos Espaços Ambientais" (Programa de Desenvolvimento Rural- PRODER), vão ser investidos cerca de 78 mil euros na requalificação dos rios e ribeiras do concelho. Boas notícias, mas... pede-se mais.
Um concelho que tem como principal trunfo o património natural e edificado, deve entender a sua preservação com uma prioridade. É ele que nos diferencia e permite ganhar vantagem no que à oferta de bens e serviços de qualidade diz respeito. Não são necessárias grandes "obras", entendidas como arranjos e construções demasiadas vezes de gosto duvidoso. Apenas é necessário permitir, a quem nos procura, o uso pleno dos nossos espaços.
A iniciativa da Câmara vai nesse sentido e, por isso, a elogiamos. Mas podia ser mais arrojada, acrescentando iniciativas que estimulassem a recuperação do património edificado que está nas mãos de particulares, como já por diversas vezes aqui propusemos. Para além disso, importa organizar as diversas iniciativas do concelho, de modo a preencher o calendário e a criar "pacotes" de oferta articulados entre si (a este respeito, vale a pena pensar na ideia do deputado municipal Fausto Carvalho, no sentido de afastar a iniciativa Doce Vouzela das Festas do Castelo, organizando-a numa estação mais propícia ao consumo de calorias; vale também a pena estar atento ao projecto Viajando por Besanas). Por último, e apesar de sabermos que é responsabilidade de outros, custa ouvir o silêncio sobre a recuperação do (também) nosso Vouga. A este respeito, os nossos responsáveis autárquicos bem podiam falar um pouco mais alto...
Vivemos tempos difíceis em que vai faltar o dinheiro outrora esbanjado. Numa região com graves carências estruturais e pouca oferta de emprego, é absolutamente necessário que surjam iniciativas que permitam respirar, que dinamizem e organizem as actividades económicas, que mobilizem. Ter ideias não custa um cêntimo. Se todos nos sentirmos com direito a dá-las, não hão de faltar.
Um concelho que tem como principal trunfo o património natural e edificado, deve entender a sua preservação com uma prioridade. É ele que nos diferencia e permite ganhar vantagem no que à oferta de bens e serviços de qualidade diz respeito. Não são necessárias grandes "obras", entendidas como arranjos e construções demasiadas vezes de gosto duvidoso. Apenas é necessário permitir, a quem nos procura, o uso pleno dos nossos espaços.
A iniciativa da Câmara vai nesse sentido e, por isso, a elogiamos. Mas podia ser mais arrojada, acrescentando iniciativas que estimulassem a recuperação do património edificado que está nas mãos de particulares, como já por diversas vezes aqui propusemos. Para além disso, importa organizar as diversas iniciativas do concelho, de modo a preencher o calendário e a criar "pacotes" de oferta articulados entre si (a este respeito, vale a pena pensar na ideia do deputado municipal Fausto Carvalho, no sentido de afastar a iniciativa Doce Vouzela das Festas do Castelo, organizando-a numa estação mais propícia ao consumo de calorias; vale também a pena estar atento ao projecto Viajando por Besanas). Por último, e apesar de sabermos que é responsabilidade de outros, custa ouvir o silêncio sobre a recuperação do (também) nosso Vouga. A este respeito, os nossos responsáveis autárquicos bem podiam falar um pouco mais alto...
Vivemos tempos difíceis em que vai faltar o dinheiro outrora esbanjado. Numa região com graves carências estruturais e pouca oferta de emprego, é absolutamente necessário que surjam iniciativas que permitam respirar, que dinamizem e organizem as actividades económicas, que mobilizem. Ter ideias não custa um cêntimo. Se todos nos sentirmos com direito a dá-las, não hão de faltar.
3 comentários:
Concordo plenamente. Só que penso ser necessária uma acção concertada com os municípios a montante....
Refiro-me, apenas, à requalificação do Vouga, entenda-se.
Claro que sim, BA. E essa é outra ideia que há muito devia estar a ser preparada.
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