A GRIPE "A"
Confesso que estou baralhado. Isto da gripe "A" ou é uma história mal contada, ou um enorme "bluff". No principio era o verbo, desculpem, era o vírus; depois a pandemia seguida do "Tamiflu" depois a vacina em duas doses e agora a vacina numa só doze. Tudo isto cheira mal. Por outro lado o que está a acontecer é surrealista e passo a narrar um caso em que fui interveniente.
A. foi alertada pela escola do seu filho que o dito estava com dores de cabeça, febre alta a rondar os 39ºC e tinha vomitado: sintomas de gripe "A". Já em casa ligou para a linha saúde 24 tendo-lhe sido dito que o menino deveria tomar um antipirético e que "caso a febre não baixasse, levado a um centro de acolhimento especialmente criado para esta situação". E foi o que aconteceu, mas contrariamente ao que temos ouvido, não foi receitado nenhum antiviral e nem sequer foi feita qualquer recolha de sangue para análise. Mais antipirético , máscara, isolamento, lavar mãos etc e tal. Convém também dizer que no tal centro de "acolhimento" estavam +/- 100 crianças e apenas três médicos e quatro ou cinco enfermeiros/as. Ah! e tinha hórário: fechava às 20.00hs, mas nesse dia, dada a afluência fechava às 19.00hs para atender os que já lá estavam, devendo os outros dirigirem-se a um hospital pediátrico (averiguei posteriormente que pelas 22.00 hs estavam cerca de 230 crianças para serem atendidas por quatro-médicos-quatro no referido hospital).
Questionei um médico sobre este assunto e para meu espanto (?) fiquei a saber que este está a ser o procedimento adoptado pelos serviços de saúde e que da análise, quando é feita só , se conhecem os resultados sete dias depois, ou seja, fica-se só a saber se se teve ou não porque nesses sete dias, normalmente a gripe desapareceu.
E face ao exposto eu pergunto:
1. Já se esgotou o "Tamiflu" que havia em armazém?
2. Se não era preciso porque é que se utilizou?
3. Se esta gripe é tratada como uma sazonal, porque este alarmismo?
4. Se só temos resultados das análises depois da cura para que servem?
Também a vacina me deixa algumas dúvidas.:
1. É possível em quatro meses descobrir e testar uma vacina?
2. E se foi estudada para ser aplicada em duas doses de um dia para o outro passa a ser só numa?
3. E porque é que muitos profissionais de saúde não a quiseram levar?
4. Os laboratórios já esgotaram os stocks?
De tudo isto apenas registo um caso positivo: os deputados na sua maioria não se consideraram incluidos no grupo dos imprescindíveis. É que de facto não são.
A. foi alertada pela escola do seu filho que o dito estava com dores de cabeça, febre alta a rondar os 39ºC e tinha vomitado: sintomas de gripe "A". Já em casa ligou para a linha saúde 24 tendo-lhe sido dito que o menino deveria tomar um antipirético e que "caso a febre não baixasse, levado a um centro de acolhimento especialmente criado para esta situação". E foi o que aconteceu, mas contrariamente ao que temos ouvido, não foi receitado nenhum antiviral e nem sequer foi feita qualquer recolha de sangue para análise. Mais antipirético , máscara, isolamento, lavar mãos etc e tal. Convém também dizer que no tal centro de "acolhimento" estavam +/- 100 crianças e apenas três médicos e quatro ou cinco enfermeiros/as. Ah! e tinha hórário: fechava às 20.00hs, mas nesse dia, dada a afluência fechava às 19.00hs para atender os que já lá estavam, devendo os outros dirigirem-se a um hospital pediátrico (averiguei posteriormente que pelas 22.00 hs estavam cerca de 230 crianças para serem atendidas por quatro-médicos-quatro no referido hospital).
Questionei um médico sobre este assunto e para meu espanto (?) fiquei a saber que este está a ser o procedimento adoptado pelos serviços de saúde e que da análise, quando é feita só , se conhecem os resultados sete dias depois, ou seja, fica-se só a saber se se teve ou não porque nesses sete dias, normalmente a gripe desapareceu.
E face ao exposto eu pergunto:
1. Já se esgotou o "Tamiflu" que havia em armazém?
2. Se não era preciso porque é que se utilizou?
3. Se esta gripe é tratada como uma sazonal, porque este alarmismo?
4. Se só temos resultados das análises depois da cura para que servem?
Também a vacina me deixa algumas dúvidas.:
1. É possível em quatro meses descobrir e testar uma vacina?
2. E se foi estudada para ser aplicada em duas doses de um dia para o outro passa a ser só numa?
3. E porque é que muitos profissionais de saúde não a quiseram levar?
4. Os laboratórios já esgotaram os stocks?
De tudo isto apenas registo um caso positivo: os deputados na sua maioria não se consideraram incluidos no grupo dos imprescindíveis. É que de facto não são.
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