Os submarinos
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Confesso que, na altura, não percebi o motivo pelo qual o país necessitava de ter submarinos, mas com as polémicas que ultimamente surgiram comecei a encontrar algumas razões e sou actualmente um convicto defensor dos ditos. Porquê? Passo a explicar.
Em primeiro lugar porque, de acordo com todos os orgãos de comunicação social, houve quem ganhasse com o negócio o que, no meu entender, é bom, porque quem ganhou gastou, ou seja, deu-se início a um ciclo comercial que por certo terá o seu peso na economia. Em segundo lugar porque, com o "negócio", o estado deixou de receber uns milhões de euros, o que também é bom, já que foram menos uns milhões mal gastos o que, por certo, ajudou o país a não subir nas estatísticas dos que mais esbanjam (embora, diga-se de passagem, já seria difícil, porque se não estamos no topo, estamos perto). Em terceiro lugar, porque podem ser uma grande ajuda para Vouzela e passo a esclarecer: os submarinos ocultos nas profundezas do Atlântico chegam a Aveiro, entram pela ria e começam a subir o Vouga. Pelo caminho surpreendem dez pescadores sem licença, quatro turistas a defecarem nas margens, oito descargas poluentes, cinco abates clandestinos e pasme-se, uma ETAR que não funciona- convenhamos que sem submarinos as autoridades não tinham meios para actuar. Finalmente, porque acabarão, inevitavelmente, por encalhar no Vouga e, como todos sabemos, navio encalhado não consome combustível nem paga prémios de risco aos marinheiros, o que também é bom para a nossa debilitada economia.
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