segunda-feira, junho 29, 2009
sábado, junho 27, 2009
O debate que queríamos nas Autárquicas
Publicada por Trinta e três à(s) 08:00 0 comentários
quinta-feira, junho 25, 2009
Lafões não é só jardim
A verdade é que não fazem a mais pequena ideia do que nos hão-de propor. Reconheça-se que a coisa não está fácil. Perante o total vazio de ideias sobre a reorganização das actividades económicas e o ordenamento do território, que podem oferecer os candidatos? Agarrarem-se à esperança de que "papas e bolos enganem os tolos" e aí vai disto: uns, oferecem cidades; outros, a "revisão do PDM para permitir o desenvolvimento". Pelos vistos, nem a imaginação está em alta...
Esta da "revisão do PDM" ainda é herdeira de um dos maiores atentados cometidos contra o território português: a relação entre áreas urbanizáveis e colecta de impostos, que transformou as alterações aos estatutos dos terrenos, numa espécie de "cunhagem de moeda" (como lhe chamou a antiga bastonária da Ordem dos Arquitectos) ao serviço das autarquias.
Na prática, isto traduziu-se na desafectação de áreas da Reserva Agrícola e da Reserva Ecológica, para as destinar à construção. Os bancos perceberam o "furo" e facilitaram o crédito, o que deu origem ao brutal endividamento das famílias, à destruição de áreas imensas cobertas de tijolo e cimento e... ao extremar da crise em que já nos encontrávamos. Pelos vistos há quem não aprenda.
Mais construção não atrai população
O raciocínio que preside a este atentado é de um basismo assustador: promove-se a ideia de que a construção atrai população. Falso! Vão aí aos números do Instituto Nacional de Estatística (INE), quer aos do último censo, quer aos das actualizações e facilmente concluem que os anos dourados da "política do betão", correspondem a uma perda de população tanto no concelho de Vouzela, como na maioria dos concelhos do Interior. Mais: como já por diversas vezes chamámos a atenção, dos três concelhos de Lafões, só Oliveira de Frades resistiu a perdas significativas, embora sem nunca ter aumentado- mais do que os T3 que por lá abundam, é a oferta de emprego que justifica esta relativa estabilidade.
Se o leitor suspeitar que a encosta poente do Castelo pode ser urbanizada, provavelmente deita as mãos à cabeça e pergunta como é possível. Se a isto acrescentarmos que, até agora, nunca foram apresentados números que provem a necessidade de mais construção, talvez pense na hipótese de chamar a polícia. De facto, a história da falta de habitação no concelho de Vouzela, não passa de conversa nunca provada (ainda hoje continuamos à espera dos "números esclarecedores" prometidos há uns anos por um responsável local). O que há é um processo em cadeia, em que se abandonam as habitações antigas para construir novas, numa espiral de ocupação (destruição) inútil de terrenos, raramente com vantagem para o proprietário e com impactos brutais na paisagem. É para isto que serve a tal "revisão do PDM" que há-de pôr ouro líquido a correr pelas ruas... Não é difícil compreender que, entre gente desesperada, sem perspectivas no trabalho da terra, a mensagem passe.
É importante saber que, neste momento, há concelhos (como Vila Franca de Xira) que estão a rever os PDM, precisamente para reduzir a área urbana. Entre nós, mais do que uma alteração dessas, exige-se uma reflexão sobre as áreas que interessa preservar, quer pela sua importância paisagística, quer pela importância que têm na protecção da biodiversidade, quer pelo suporte que representam ou podem representar a actividades ligadas à terra- só mesmo os sonhos mais delirantes dos "patos bravos" podiam ter imaginado um país sem uma das suas maiores reservas estratégicas: a produção alimentar.
Do mesmo modo que aqui temos divulgado o muito que de bom há por estas terras, deixamos, hoje, alguns exemplos (poucos) do piorzinho. Os tais "acidentes" que acontecem, sempre com as melhores intenções de trazer o "pogresso" aos brutos e de libertá-los das silvas e dos calhaus. Aí fica em estilo a condizer. Porque, ao contrário do que diz a canção, Lafões não é só jardim.
Aquilo a que chamam "desenvolvimento"... e depois chorem pelo turismo
Publicada por Zé Bonito à(s) 00:01 1 comentários
segunda-feira, junho 22, 2009
sábado, junho 20, 2009
Fantasias sobre o fim da crise
Publicada por Trinta e três à(s) 12:19 0 comentários
Imagens reais
Publicada por Trinta e três à(s) 10:48 0 comentários
quarta-feira, junho 17, 2009
Pormenores-III
Para além dos objectivos para que foi pensado, albergou diversas actividades, mantendo-se como um dos mais significativos edifícios construídos em Vouzela no século XX. Hoje, com o primeiro módulo destinado a sede da Associação Empresarial de Lafões, foi "ornamentado" com um desnecessário letreiro luminoso, daqueles "embalados" em tubagem de plástico. Para quem muito depende da imagem, aconselha-se maior atenção aos pormenores. Este é dos tais que destroem os melhores ângulos.
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(1)- in, Vouzela- A Terra, os Homens e a Alma
Publicada por Zé Bonito à(s) 00:01 2 comentários
segunda-feira, junho 15, 2009
domingo, junho 14, 2009
quinta-feira, junho 11, 2009
Pastel de Vouzela citado ao mais alto nível
Publicada por Trinta e três à(s) 21:59 0 comentários
quarta-feira, junho 10, 2009
Alguém anda a brincar com o fogo
E com esta nos vamos, durante uns dias que reservámos para a nobre posição de "papo para o ar", contribuindo para a redução da "pegada ecológica" do Pastel de Vouzela- só nobres intenções. Até para a semana.
Publicada por Zé Bonito à(s) 12:00 0 comentários
segunda-feira, junho 08, 2009
Resultados eleitorais
Publicada por Zé Bonito à(s) 09:17 0 comentários
Autocolantes
Foram emitidos no início dos anos 1980's, pela Região de Turismo Dão Lafões, alguns autocolantes sobre Vouzela. Seis estão aqui representados, mas já me disseram que foram oito, embora ninguém me tenha confirmado com certeza.
Houve pelo menos duas emissões, pois existem em papel brilhante e em papel baço.
Alguém tem alguma informação concreta sobre a existência de mais dois autocolantes?
Alguém tem o da Igreja da Misericórdia (igual ao da imagem) em papel baço?
Publicada por CP à(s) 00:01 0 comentários
sábado, junho 06, 2009
sexta-feira, junho 05, 2009
quinta-feira, junho 04, 2009
Indiferença, de quem?
Tudo se passou como de costume: uma curiosa visão da política limitada a questões tácticas, domínio completo de assuntos internos como o caso BPN, inúmeros lamentos sobre o risco da abstenção. Como de costume, durante a campanha para as Europeias.
Até admito que o Daniel Oliveira tenha razão e estejamos a ser influenciados pelas escolhas dos jornalistas, mas a a verdade é que não me recordo de ouvir ou ler propostas concretas dos principais partidos sobre problemas ambientais e política agrícola. Curiosamente, duas áreas em que (quase) tudo depende das opções de Bruxelas e onde há sérias suspeitas de se estar a perder dinheiro, com fundos desperdiçados e processos perdidos. Valia a pena ficarmos a saber o que cada um pensa a este respeito. Não ficámos.
A coberto das costas largas da crise, Portugal retrocedeu em áreas significativas do ambiente e do ordenamento do território. Depois das enfáticas promessas do primeiro-ministro sobre o cumprimento das metas do Protocolo de Quioto e a "revolução" das energias alternativas, acabámos atolados em confusões, projectos adiados e até na desconfortável sensação de que vale tudo desde que pague impostos (alguns, pelo menos). Pelos vistos, os protagonistas do rotativismo entendem que o país deve sair da crise tal como entrou: desleixado, sujo, desordenado, injusto. A maior exigência nas medidas ambientais, devia ter sido encarada como uma oportunidade para orientar a reestruturação da nossa economia, alcançando patamares mais elevados- apenas foi uma bandeira de conjuntura.
Sobre a agricultura, para além de umas acusações a Jaime Silva a propósito de fundos perdidos, nem uma palavra (falada ou escrita). De uma vez por todas, que pensamos da Política Agrícola Comum? Que futuro perspectivamos para além das mil e uma artimanhas para sacar dinheiro à Europa? Acreditamos ou não, que a agricultura portuguesa tem um espaço (mercado) que pode conquistar, baseada numa oferta de maior qualidade, em vez de fingirmos que tentamos concorrer no domínio da produção intensiva?
De facto, vimos muito pouca Europa nesta campanha europeia. Pelo menos, a Europa que nos interessa, que nos olha, a nós cidadãos europeus que também vivemos no interior, como uma das razões de ser das suas políticas. Se calhar, a indiferença de que nos acusam, é directamente proporcional à que sentimos naqueles que só de quatro em quatro anos se preocupam com a nossa indiferença. Talvez comece a ser altura de deixar claro que somos os melhores representantes dos nossos próprios interesses.
Publicada por Zé Bonito à(s) 00:01 2 comentários
segunda-feira, junho 01, 2009
A Praça de Oliveira de Frades
Quem se lembra da velha Praça de Oliveira de Frades, aqui algures pelos anos 50?
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Nota: A partir de hoje, a publicação de postais antigos vai ser alargada aos restantes concelhos da região.
Publicada por Luís Filipe à(s) 06:00 2 comentários