segunda-feira, abril 27, 2009

Passeios no Vau

Existem bastantes postais de Vouzela das décadas de 1910 (provavelmente anteriores) e de 1920, relativos à zona do Vau nas margens do Vouga. Este é um deles.

1910's

UNION POSTALE UNIVERSELLE
Edição da Casa da Montanha - Castela

Tantos postais levam-me a pensar que este recurso turístico esteve em alta há um século atrás. Por algum motivo deixou de ser interessante ao longo dos tempos. É pena. A paisagem é maravilhosa. O ar é puro e fresco. O som das águas e dos passarinhos é relaxante.

Será que estes barcos tinham o seu próprio capitão vestidinho a rigor?

Se fosse médico este seria com certeza um dos locais terapêuticos que mais receitaria para a cura das maleitas actuais. A prescrição seria a seguinte:
  1. Cortar silvas para chegar ao rio (faz suar, liberta toxinas, combate o sedentarismo diminuindo assim o colesterol);
  2. Observar a natureza (comprovado anti-stress, aumenta os conhecimentos científicos libertando o cérebro dos telejornais negativos e da crise);
  3. Relaxar à beira rio (cada hora de descanso vale por duas de sono);
  4. Comer Pastéis de Vouzela (aumenta a produção da hormona da felicidade);
  5. Regressar (esse é que é o problema).

3 comentários:

Zé Bonito disse...

O Vouga esteve "em alta" há bem menos tempo. Depois, dúvidas sobre a qualidade da água e o progressivo abandono da agricultura (contribuindo para reduzir a densidade populacional daquela zona), deslocaram os interesses. Também parece que o poder autárquico não tem grande interesse nesse recurso, já que obriga a uma intervenção envolvendo diversos municípios a montante.

MR disse...

a montante é principalmente s. pedro que manda a porcaria toda das termas.

B.A. disse...

Também me parece que a solução não está só ao alcance da autarquia vouzelense. Terão que haver medidas mais abrangentes,por exemplo destes senhores:



O INSTITUTO DA ÁGUA, I. P., (INAG, I.P.), organismo central com jurisdição sobre todo o território nacional, é um instituto público integrado na administração indirecta do Estado, dotado de autonomia administrativa e património próprio.
O INAG, I. P., prossegue as atribuições do Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional, sob superintendência e tutela do respectivo ministro.
O INAG, I. P., como Autoridade Nacional da Água, tem por missão propor, acompanhar e assegurar a execução da política nacional no domínio dos recursos hídricos de forma a assegurar a sua gestão sustentável, bem como garantir a efectiva aplicação da Lei da Água.

Este e outros Serviços Centrais, tão lestos a decidirem dos locais das barragens e tão omissos nas medidas que persigam a despoluição dos cursos de águas onde as implantam!

Digo eu....