Decoração de interiores
Vale a pena ler a reflexão de Henrique Pereira dos Santos, a propósito da hipotética mobilidade dos funcionários do Ministério da Agricultura e publicada no Ambio. Assim se vê que a “decoração” não é a mesma para todos os “interiores”:
"E lembrei-me de que este Ministro é o mesmo que tem na sua mão a responsabilidade de formatar o apoio das políticas públicas ao mundo rural através da definição da regras de aplicação das formidáveis verbas que a política agrícola comum canaliza.Lembrei-me das discussões havidas na altura da definição destas regras. O Sr. Ministro preferiu apoiar os sectores competitivos da produção agrícola e agro-industrial com essas políticas públicas, deixando para a floresta o resto do país (que é muito mais que 50% do território, a grande maioria do qual nem sequer suporta uma floresta competitiva).Este Ministro preferiu alocar cerca de 11% dessas verbas ao projecto de Alqueva (ou seja, ao apoio ao turismo e olival intensivo, cuja importância económica não desprezo mas me parecem ser sectores que dispensam as ajudas públicas)".
Já agora, sobre as consequências da exploração intensiva do olival, recordar o aviso de Gonçalo Ribeiro Teles.
Quanto a soluções para combater a desertificação do Interior, talvez adaptar esta solução, pintando gente na paisagem. Nada que não tenha já sido testado nalguns estádios de futebol...
"E lembrei-me de que este Ministro é o mesmo que tem na sua mão a responsabilidade de formatar o apoio das políticas públicas ao mundo rural através da definição da regras de aplicação das formidáveis verbas que a política agrícola comum canaliza.Lembrei-me das discussões havidas na altura da definição destas regras. O Sr. Ministro preferiu apoiar os sectores competitivos da produção agrícola e agro-industrial com essas políticas públicas, deixando para a floresta o resto do país (que é muito mais que 50% do território, a grande maioria do qual nem sequer suporta uma floresta competitiva).Este Ministro preferiu alocar cerca de 11% dessas verbas ao projecto de Alqueva (ou seja, ao apoio ao turismo e olival intensivo, cuja importância económica não desprezo mas me parecem ser sectores que dispensam as ajudas públicas)".
Já agora, sobre as consequências da exploração intensiva do olival, recordar o aviso de Gonçalo Ribeiro Teles.
Quanto a soluções para combater a desertificação do Interior, talvez adaptar esta solução, pintando gente na paisagem. Nada que não tenha já sido testado nalguns estádios de futebol...
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