"edificios que son a expresión dunha sociedade desnortada"
(Imagem retirada da edição do Público de 1 de Fevereiro)
Já tem nome e fórum (ver aqui, onde chegámos a partir daqui). É o “feísmo” , estudado na Galiza, chamando os bois pelos nomes: “el ‘feísmo arquitectónico, urbanístico o paisajístico’ se entiende como todas aquellas construcciones o obras humanas que degradan de algún modo su entorno”. Por cá conhece-se o fenómeno mas modera-se o verbo. Eram as “casas dos emigrantes”, as “maisons com janelas à la fenêtre”. Entretanto, abrandava a emigração mas continuavam as casas e as costas largas dos emigrantes. Projectos sem qualidade, muitas vezes feitos por gente desqualificada, alimentaram o vale tudo da especulação imobiliária. E deixaram a imagem desleixada que atravessa o país de norte a sul.
Esmiuçando o conceito, há quem diga: "Non estou moi de acordo con ese termo. Os edificios non son feos, senón malos. Hai xente que e fea, sen faccións perfectas, non é bonita, pero en cambio e verdadeira, auténtica. Son edificios que son a expresión dunha sociedade desnortada, atrapada na especulación e o mal gusto"(1) . Podes crer.
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(1)- Cesar Portela Femández-Jardón, Arquitecto, sublinhados nossos.
4 comentários:
Estas obras primas pululam por todo o lado. Perto de Felgueiras há uma casa indiscritível. O 1.º andar é maior que o r/c, as paredes desse primeiro andar não são direitas, são inclinadas para fora, e o telhado de duas águas, em vez de "verter" para fora, verte para dentro da casa. Incrível. Logo que possível mando uma foto.
Pelo que dizes, essa merece concorrer ao prémio:
http://arrastao.org/socrates/
premio-nacional-de-engenharia-
jose-socrates/
É claro que nada disto tem que ver com os projectos do Sócrates:).
fazemos sempre abordagens mais abrangentes.:))
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