sábado, fevereiro 02, 2008

"edificios que son a expresión dunha sociedade desnortada"

(Imagem retirada da edição do Público de 1 de Fevereiro)

Já tem nome e fórum (ver aqui, onde chegámos a partir daqui). É o “feísmo” , estudado na Galiza, chamando os bois pelos nomes: el ‘feísmo arquitectónico, urbanístico o paisajístico’ se entiende como todas aquellas construcciones o obras humanas que degradan de algún modo su entorno”. Por cá conhece-se o fenómeno mas modera-se o verbo. Eram as “casas dos emigrantes”, as “maisons com janelas à la fenêtre”. Entretanto, abrandava a emigração mas continuavam as casas e as costas largas dos emigrantes. Projectos sem qualidade, muitas vezes feitos por gente desqualificada, alimentaram o vale tudo da especulação imobiliária. E deixaram a imagem desleixada que atravessa o país de norte a sul.

Esmiuçando o conceito, há quem diga: "Non estou moi de acordo con ese termo. Os edificios non son feos, senón malos. Hai xente que e fea, sen faccións perfectas, non é bonita, pero en cambio e verdadeira, auténtica. Son edificios que son a expresión dunha sociedade desnortada, atrapada na especulación e o mal gusto"(1) . Podes crer.

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(1)- Cesar Portela Femández-Jardón, Arquitecto, sublinhados nossos.

4 comentários:

CP disse...

Estas obras primas pululam por todo o lado. Perto de Felgueiras há uma casa indiscritível. O 1.º andar é maior que o r/c, as paredes desse primeiro andar não são direitas, são inclinadas para fora, e o telhado de duas águas, em vez de "verter" para fora, verte para dentro da casa. Incrível. Logo que possível mando uma foto.

Zé Bonito disse...

Pelo que dizes, essa merece concorrer ao prémio:
http://arrastao.org/socrates/
premio-nacional-de-engenharia-
jose-socrates/

Anónimo disse...

É claro que nada disto tem que ver com os projectos do Sócrates:).

Zé Bonito disse...

fazemos sempre abordagens mais abrangentes.:))