Lafões ainda é
A propósito da edição de uma monografia sobre o espaço onde está o jardim da Fundação Gulbenkian, lêem-se no “Público” de hoje, os dez princípios que, de acordo com o Arquitecto Gonçalo Ribeiro Telles, devem ser respeitados na criação de um jardim:
1º A sublimação do lugar tornando-o feliz e ameno;
2º A presença da água, traduzida na sua serenidade estética, movimento ritmado e dinâmica musical;
3º A pujança da natureza compreendida na sua diversidade biológica e no ritmo de vida;
4º Esplendor da luz conseguido através do contraste sombra-claridade e da harmonia de cores;
5º A profundidade das perspectivas e o recorte dos sucessivos planos conseguindo valorizar distâncias e formas;
6º A integração na paisagem envolvente sempre que esta seja ordenada e bela;
7º Aceitar como base da concepção do jardim ou da paisagem a “ordem natural”, ou seja, da natureza liberta da acepção da sociedade humana;
8º Impor à “ordem natural” a “ordem cultural” que sublimará aquela em face do seu único utente: o homem;
9º Exaltar no jardim ou na paisagem a simplicidade no ordenamento das coisas, evitando a decoração pela decoração;
10º Um jardim e uma paisagem são fruto de concepções e projectos e nunca de arranjos ou decorações, pelo que a sua grande beleza resulta no que lhes é essencial na medida certa.
Os sublinhados são nossos, mas a conclusão é simples: a “Mãe Natureza” deu-nos tudo isto de borla. Tal como diz a canção, “Lafões (ainda) é um jardim...”. Devia, pois, ser classificado e punido qualquer acto contra a sua preservação.
1º A sublimação do lugar tornando-o feliz e ameno;
2º A presença da água, traduzida na sua serenidade estética, movimento ritmado e dinâmica musical;
3º A pujança da natureza compreendida na sua diversidade biológica e no ritmo de vida;
4º Esplendor da luz conseguido através do contraste sombra-claridade e da harmonia de cores;
5º A profundidade das perspectivas e o recorte dos sucessivos planos conseguindo valorizar distâncias e formas;
6º A integração na paisagem envolvente sempre que esta seja ordenada e bela;
7º Aceitar como base da concepção do jardim ou da paisagem a “ordem natural”, ou seja, da natureza liberta da acepção da sociedade humana;
8º Impor à “ordem natural” a “ordem cultural” que sublimará aquela em face do seu único utente: o homem;
9º Exaltar no jardim ou na paisagem a simplicidade no ordenamento das coisas, evitando a decoração pela decoração;
10º Um jardim e uma paisagem são fruto de concepções e projectos e nunca de arranjos ou decorações, pelo que a sua grande beleza resulta no que lhes é essencial na medida certa.
Os sublinhados são nossos, mas a conclusão é simples: a “Mãe Natureza” deu-nos tudo isto de borla. Tal como diz a canção, “Lafões (ainda) é um jardim...”. Devia, pois, ser classificado e punido qualquer acto contra a sua preservação.
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PS: De algum modo relacionado com isto, vale a pena ler o texto ‘Pleistocene re-wilding’ merits serious consideration also outside North America, a partir deste post do "Ambio". Para reflectir.
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