Os números não enganam...
Já houve um responsável destes sítios que afirmou ter números que provavam estar a haver um crescimento da população. A ideia do senhor, era justificar a justeza da política do betão, fazendo uma relação directa entre tijolo posto e habitante entrado. Pois os números, os genuínos, aí estão. São do Instituto Nacional de Estatística e actualizam os do último censos (2001). Nem crescimento, nem sequer manutenção: embora com diferenças, a região continua a perder gente. No que diz respeito a Vouzela, é o concelho com menor número de habitantes entre os 0 e os 14 anos e aquele que apresenta valores mais altos nos índices de envelhecimento. Por isso, continuem a meter-lhe cimento em cima porque, está visto, esse é o caminho. Já agora, desenhem-lhe (no cimento) uma cruz e afixem-lhe uma lápide: “Aqui jaz uma terra que tinha tudo para dar certo, mas não houve engenho para tocar tão fino instrumento”. O Pastel de Vouzela disponibiliza, aqui, um resumo para reflectir.
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