segunda-feira, janeiro 01, 2007

Radão: para uma coexistência pacífica

Este é um daqueles casos em que temos, mesmo, que aprender a conviver com o “inimigo”. O radão é um gás de origem natural, radioactivo, proveniente do urânio e rádio existente na maior parte dos solos e rochas (mas, sobretudo, nas graníticas) e que se associa a doenças pulmonares de elevada gravidade. Se nos espaços exteriores, dificilmente se encontram valores perigosos para a saúde, já nos interiores deve haver algum cuidado, justificando-se, até, a definição de normas para construções em zonas de elevado risco. Mais: justificava-se a colaboração permanente entre autarquias e organismos especializados, de modo a que houvesse um esclarecimento das populações e fossem realizadas medições periódicas, única defesa eficaz, já que estamos na presença de um gás não detectável pelos nossos sentidos.

De acordo com um estudo realizado pela Deco em 2001, os distritos de Braga, Vila Real, Porto, Guarda, Viseu, Castelo Branco e Portalegre (Serra de São Mamede), são considerados de risco. Medições efectuadas entre Novembro de 2003 e Julho de 2004, revelaram que cerca de 34% das habitações analisadas ultrapassavam os limites de segurança admitidos pela União Europeia (Directiva 90/143 EUROATOM). No entanto, como em muitas outras coisas, mais do que temer, importa conhecer. Nesse sentido, aqui deixamos o contacto de dois organismos portugueses especializados, com diversas sugestões para construções antigas e recentes e disponíveis para a realização de testes. Fica também a ligação para a página da "Health Protection Agency", onde se apresentam interessantes propostas de resolução do problema em habitações.

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