Privilegiar a recuperação e protecção dos recursos hídricos
(Rio Vouga, Guilherme Figueiredo)
Começou por ser “coisa de cientistas”, tema que nos fazia suspirar, aceitando perder breves segundos a imaginar um futuro difícil que remetíamos lá para os bisnetos. Afinal de contas, a redução das reservas de água potável no Planeta é uma realidade imediata e não tardará muito para que os portugueses percebam que, apesar de tudo, também fazem parte... do Planeta. Depois, como dizia o outro, “quando a água faltar nas torneiras e o ar custar a entrar nos pulmões, todos seremos ecologistas”.
Estudos hoje apresentados no Instituto Superior Técnico, demonstram que as alterações climáticas que estamos a viver, vão ter rápidas consequências nas reservas de água, acelerando a tendência para a desertificação do Sul do país (mas também com impactos significativos a Norte) e aumentando os riscos de contaminação dos lençóis freáticos, com a consequente degradação dos ecossistemas. De acordo com os cientistas, a tendência imediata será para o surgimento de situações de catástrofe, quer com o aumento do risco de cheias, quer com prolongados períodos de seca, a que se junta a ameaça de surgimento de “doenças tropicais”, como a malária.
Perante isto, não pode haver qualquer dúvida quanto à necessidade de se privilegiarem as medidas de recuperação e protecção dos recursos hídricos, impondo-se uma “opinião pública” forte que acelere a sensibilização dos responsáveis nacionais e locais. De facto, apesar da região de Lafões ter abundantes reservas de água, a sua degradação tem sido uma constante, à custa de falta de planeamento dos esgotos domésticos e industriais. Avaliar cada uma das situações e definir uma estratégia e um calendário de intervenção, deve ser a prioridade das autarquias. Já não é de prevenção que se trata, mas sim de acorrer a “fogos reais” que estão aí. Resta saber o quanto nos vão "queimar"...
Começou por ser “coisa de cientistas”, tema que nos fazia suspirar, aceitando perder breves segundos a imaginar um futuro difícil que remetíamos lá para os bisnetos. Afinal de contas, a redução das reservas de água potável no Planeta é uma realidade imediata e não tardará muito para que os portugueses percebam que, apesar de tudo, também fazem parte... do Planeta. Depois, como dizia o outro, “quando a água faltar nas torneiras e o ar custar a entrar nos pulmões, todos seremos ecologistas”.
Estudos hoje apresentados no Instituto Superior Técnico, demonstram que as alterações climáticas que estamos a viver, vão ter rápidas consequências nas reservas de água, acelerando a tendência para a desertificação do Sul do país (mas também com impactos significativos a Norte) e aumentando os riscos de contaminação dos lençóis freáticos, com a consequente degradação dos ecossistemas. De acordo com os cientistas, a tendência imediata será para o surgimento de situações de catástrofe, quer com o aumento do risco de cheias, quer com prolongados períodos de seca, a que se junta a ameaça de surgimento de “doenças tropicais”, como a malária.
Perante isto, não pode haver qualquer dúvida quanto à necessidade de se privilegiarem as medidas de recuperação e protecção dos recursos hídricos, impondo-se uma “opinião pública” forte que acelere a sensibilização dos responsáveis nacionais e locais. De facto, apesar da região de Lafões ter abundantes reservas de água, a sua degradação tem sido uma constante, à custa de falta de planeamento dos esgotos domésticos e industriais. Avaliar cada uma das situações e definir uma estratégia e um calendário de intervenção, deve ser a prioridade das autarquias. Já não é de prevenção que se trata, mas sim de acorrer a “fogos reais” que estão aí. Resta saber o quanto nos vão "queimar"...
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