quinta-feira, maio 31, 2012

As boas notícias são para serem dadas

O "ranking" publicado pelo "Correio da Manhã" e contestado pelo vereador Luís Alcides (clique na imagem para ampliar)

Em comentário a um destaque por nós feito no "Facebook", sobre a dívida da autarquia de Vouzela, o vereador Luís Alcides contestou o "ranking" publicado pelo "Correio da Manhã" e garantiu que "Vouzela não vai recorrer ao montante disponibilizado pelo governo (...) para pagamento das dívidas de curto prazo", não havendo, por isso, "qualquer tipo de alteração nos impostos municipais". Aqui fica, na íntegra, o comentário do vereador da Câmara Municipal de Vouzela, tal como foi publicado:
Este ranking só pode estar errado,onde estão os grandes municipios como lisboa e v.n.gaia com centenas de milhoes de euros de divida,estamos a confundir dividas de curto prazo com dividas de médio e longo prazo e certamente rácios entre o endidamento e receitas.O que temos a certeza é que vouzela está numa recuperação extraordinária e não vai recorrer ao montante disponibilizado pelo governo de 1.000 ME para pagamento de dividas de curto prazo a mais de 90 dias PORQUE NÃO AS TEM,somos sim dos únicos municipios do País nestas condições.Portanto não teremos qualquer tipo de alteração nos impostos municipais.

segunda-feira, maio 28, 2012

Grande Hotel (Inatel)

Há 90 anos atrás o nosso Vouga mais parecia um dos grandes rios europeus...


quinta-feira, maio 24, 2012

Quando nos tentam limitar à luta pela sobrevivência...

Assina Jota A e publicou na página do Facebook, "Deposito de cartuns". É daquelas imagens que sabemos valerem mil palavras, sobretudo numa época de instintos básicos e memórias curtas. Quando nos tentam limitar à luta pela sobrevivência, convém que não se perca a consciência de que não é possível resolver um problema, sem resolver todos os problemas.

segunda-feira, maio 21, 2012

Vouzela: Rua Conselheiro Morais de Carvalho

1950's



Coleção Passaporte

sábado, maio 19, 2012

Ideias que vale a pena conhecer

Os caminhos fazem-se caminhando e as ideias conseguem-se refletindo, debatendo, arriscando. Há quem esteja disponível para o fazer, com conhecimento para o fazer. Haja, também, quem esteja disposto a alimentar este fogo criativo, a aproveitar, a recusar a fatalidade. Ver aqui e... usar.

segunda-feira, maio 14, 2012

Paços do Concelho de Oliveira de Frades


Há 50 anos... era assim!

segunda-feira, maio 07, 2012

quarta-feira, maio 02, 2012

Ir a despacho


Na última sessão da Assembleia Municipal, o presidente da Junta de Freguesia de Vouzela perguntou ao presidente da Câmara por que motivo recusou comentar publicamente o possível encerramento do tribunal. Como resposta, Telmo Antunes informou que só o faria "depois de reunir com a Ministra da Justiça". Ou muito nos enganamos, ou há alguma confusão na ordem das prioridades do presidente da Câmara de Vouzela.

Por muito que acreditemos na capacidade de resistência dos portugueses, temos que admitir que estamos a chegar a situações limite. O problema não está, apenas, nos sacrifícios que nos estão a exigir, mas sobretudo no facto de não se vislumbrar saída pelo caminho que a coisa segue e de cada vez mais passar a ideia de que a realidade em que vivem os nossos governantes, pouco ter em comum com a do simples cidadão.

Para os que vivem nestas paragens de belas paisagens e despovoamento acelerado, começa a ser difícil não acreditar que todos os deuses lhes viraram as costas. Falemos a sério. Sofreram com o desinvestimento na agricultura, com as dificuldades postas a várias produções locais, com a incapacidade para se definir uma estratégia para o turismo e, até, com a falta de chuva que agravou o preço da criação de gado e ameaçou a certificação da vitela de Lafões. Quanto a fundos, viram-nos, sobretudo, numas obras mal amanhadas e nuns quilómetros de alcatrão que sempre tiveram como sentido principal ir daqui para fora e acabaram a fazer parte da política de coleta desesperada em que vivemos. Como se não chegasse, enfrentam, agora, a ameaça do encerramento de serviços. Depois do forrobodó a que se assistiu com os da saúde, parece ter chegado a vez do tribunal e (diabo seja surdo, cego e mudo) das finanças. É obra! Para um concelho (região) que não tem parado de envelhecer e de perder população, dificilmente conseguiríamos imaginar um cenário mais desfavorável.

Perante isto, o mínimo que se exige das autoridades locais é que demonstrem ser solidárias com as dificuldades por que passam as nossas gentes e deem sinais que permitam ter esperança no futuro. Para isso, muito teria ajudado que tivessem tomado a iniciativa e através dum consenso entre os três concelhos da região, contrapusessem ao governo um plano de reorganização de serviços com mais fundamentos do que, apenas, cortar cegamente em (quase) tudo e mais alguma coisa. Ora, nada disso parece estar a ser feito. Assistimos a declarações disparatadas alimentando rivalidades sem sentido e a um silêncio ensurdecedor, quando muito a declarações tímidas, como se cada concelho preferisse "jogar" na sombra das influências e dos interesses.

É neste contexto que o presidente da Câmara de Vouzela vem dizer que só presta declarações sobre o eventual encerramento do tribunal, depois de falar com a ministra da Justiça. Pode ter todas as razões para falar com a senhora, mas, sem outras iniciativas conhecidas, fazer depender dessa conversa uma denúncia clara e dura da indiferença a que o interior está votado, alimenta a desgradável ideia de que "vai a despacho", ou, se quiserem, receber o manual de instruções para que não sejam postos em causa interesses partidários.