segunda-feira, fevereiro 27, 2012
sexta-feira, fevereiro 24, 2012
Nepotismo, favoritismo, clientelismo e conflito de interesses
Publicada por Trinta e três à(s) 15:37 0 comentários
quinta-feira, fevereiro 23, 2012
Morreu Lopes da Costa
António Lopes da Costa, 92 anos. Uma das memórias mais ricas de Vouzela, quer pelo que investigou, quer pelo que viveu. Felizmente, o seu registo ficou à disposição de quem com ele quiser aprender em arquivos que deixou na Biblioteca Municipal. Nós quisemos e queremos. A esse registo muito deve o que por aqui temos publicado. A esse registo- espera-se- muitos outros irão ficar a dever o conhecimento da nossa história. António Lopes da Costa, 92 anos de experiência riquíssima e refletida. Para que não se esqueça.
Publicada por Zé Bonito à(s) 20:46 2 comentários
quarta-feira, fevereiro 22, 2012
Quarta feira de cinzas
Imagem dos anos 50- a partir daqui
Não nos comovem as desculpas. Sabemos que os tempos são outros, mas nada justifica que não se protejam as marcas da nossa identidade e que delas não façamos as coordenadas do nosso (desejado) desenvolvimento. Património cultural é precisamente isso: tudo o que reflete aquilo que fomos e nos explica muito do que somos. Mas esse talvez seja o motivo que justifica tanta indiferença. Talvez haja quem acredite que, apagando o passado, consegue "limpar" as asneiras do presente.
Foi recordando o passado que o presidente da assembleia- geral da Sociedade Musical Vouzelense apelou à unidade e iniciativa dos vouzelenses para ultrapassar os obstáculos do presente. Sabe do que fala. Há cerca de seis décadas que acompanha as coletividades locais que só graças ao engenho e à solidariedade dos seus dinamizadores se mantiveram à tona da água. Já por aqui recordamos o espírito que animou os pioneiros da Associação de Futebol "Os Vouzelenses", com objetivos que iam muito para além das quatro linhas. Idêntico exemplo encontramos em todas as outras: poucas ou nenhumas ajudas oficiais, muita vontade coletiva.
Talvez valha a pena recordar um pouco da história do Monte Castelo. Até 1908, não passava de um cabeço despido de vegetação, bem registado em muitas imagens já aqui publicadas. Depois, um grupo de homens decidiu lançar mãos ao sonho e começar a "desenhar" o que hoje lá se encontra. Há registos de trabalhos individuais de construção de miradouros, limpeza de espaços, plantação de árvores. É verdade que a Comissão de Iniciativa, criada em finais da década de vinte, deu um importante impulso à obra, mas o fundamental continou a dever-se à vontade coletiva. Procurem-se os arquivos do "Correio de Vouzela" (antecessor do atual periódico local) e lá encontram o registo de vouzelenses que, na altura, estavam a criar, nos seus quintais, as árvores que constituiram o início da mata. O sentimento de pertença por parte da população era tal que, na década de 50, quando se decidiu transferir a gestão do Castelo para os (então) poderosos Serviços Florestais, ninguém conseguiu calar a revolta, traduzida numa violentíssima polémica que, apesar dos tempos que se viviam, encheu, durante anos, páginas e páginas do "Notícias de Vouzela".
Numa época de imediatismos e de pouca reflexão, talvez valha a pena olhar um pouco para o passado e, com a sua ajuda, encontrar as coordenadas, tentar perceber como outras crises foram enfrentadas através da vontade coletiva que se impôs por entre a selva de interesses das diretivas "oficiais". Porque, tal como hoje, a resolução dos problemas não foi conseguida por um qualquer governo, mas antes... apesar dele.
Foi recordando o passado que o presidente da assembleia- geral da Sociedade Musical Vouzelense apelou à unidade e iniciativa dos vouzelenses para ultrapassar os obstáculos do presente. Sabe do que fala. Há cerca de seis décadas que acompanha as coletividades locais que só graças ao engenho e à solidariedade dos seus dinamizadores se mantiveram à tona da água. Já por aqui recordamos o espírito que animou os pioneiros da Associação de Futebol "Os Vouzelenses", com objetivos que iam muito para além das quatro linhas. Idêntico exemplo encontramos em todas as outras: poucas ou nenhumas ajudas oficiais, muita vontade coletiva.
Talvez valha a pena recordar um pouco da história do Monte Castelo. Até 1908, não passava de um cabeço despido de vegetação, bem registado em muitas imagens já aqui publicadas. Depois, um grupo de homens decidiu lançar mãos ao sonho e começar a "desenhar" o que hoje lá se encontra. Há registos de trabalhos individuais de construção de miradouros, limpeza de espaços, plantação de árvores. É verdade que a Comissão de Iniciativa, criada em finais da década de vinte, deu um importante impulso à obra, mas o fundamental continou a dever-se à vontade coletiva. Procurem-se os arquivos do "Correio de Vouzela" (antecessor do atual periódico local) e lá encontram o registo de vouzelenses que, na altura, estavam a criar, nos seus quintais, as árvores que constituiram o início da mata. O sentimento de pertença por parte da população era tal que, na década de 50, quando se decidiu transferir a gestão do Castelo para os (então) poderosos Serviços Florestais, ninguém conseguiu calar a revolta, traduzida numa violentíssima polémica que, apesar dos tempos que se viviam, encheu, durante anos, páginas e páginas do "Notícias de Vouzela".
Numa época de imediatismos e de pouca reflexão, talvez valha a pena olhar um pouco para o passado e, com a sua ajuda, encontrar as coordenadas, tentar perceber como outras crises foram enfrentadas através da vontade coletiva que se impôs por entre a selva de interesses das diretivas "oficiais". Porque, tal como hoje, a resolução dos problemas não foi conseguida por um qualquer governo, mas antes... apesar dele.
Publicada por Zé Bonito à(s) 00:01 0 comentários
segunda-feira, fevereiro 20, 2012
sábado, fevereiro 18, 2012
Fogos de inverno
A propósito dos fogos que se têm verificado este inverno e das suas consequências, vale a pena refletir no que Henrique Pereira dos Santos vem dizendo desde há muito. De facto, neste como noutros assuntos, não basta ter dinheiro para resolver os problemas.
Publicada por Zé Bonito à(s) 22:02 0 comentários
quinta-feira, fevereiro 16, 2012
Árvores de Portugal
Da página da associação "Árvores de Portugal" um apelo a que temos interesse em responder. Matéria-prima não falta e é urgente protegê-la.
"Estamos a trabalhar activamente no site para o Registo Nacional de Árvores Notáveis, que ficará alojado no endereço arvores.org (ainda não disponível). Precisamos da ajuda de todos para conhecer e dar a conhecer as árvores notáveis do nosso país. Não se pode proteger aquilo que não se conhece".
Publicada por Trinta e três à(s) 11:51 0 comentários
segunda-feira, fevereiro 13, 2012
quarta-feira, fevereiro 08, 2012
A fotografia como arma de defesa da Natureza
Foi a partir do nosso conterrâneo "Humano és" que chegamos a este documentário sobre a importância da fotografia da natureza, onde, como não podia deixar de ser, o "nosso" João Cosme ocupa lugar de destaque. Aqui fica o nosso modesto contributo para divulgarmos as iniciativas de um vouzelense farto de provar que uma boa ideia e um perfeito domínio da área de intervenção fazem mais pela região e pelo país, do que não sei quantas supressões de feriados.
Publicada por Zé Bonito à(s) 13:52 0 comentários
segunda-feira, fevereiro 06, 2012
Lavadeiras no Rio Zela
Esta excelente imagem de 1900 (que já aqui foi apresentada na versão de uma Edição de 1910's emitida pela Casa da Montanha Castela) mostra a importância que o Zela tinha na época para a população de Vouzela. De modo a percebermos bem a grandiosidade desta cena digna de um quadro, apresento alguns pormenores das gentes que à primeira vista nos passam despercebidos.
Publicada por CP à(s) 00:01 0 comentários
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