Quem dá uma moedinha para comprar a Casa das Ameias?
A Casa das Ameias volta a ser notícia. Em abril de 2009, após uma vistoria dos serviços técnicos da Câmara, concluiu-se serem necessárias obras "para evitarem a ruína do imóvel". Em 2010, foi elaborado um projeto de intervenção que se previa estar concluída no inverno desse ano. Agora, tudo continua na mesma porque, de acordo com declarações do presidente Telmo Antunes, não conseguem notificar todos os "potenciais interessados na herança", já que... "os herdeiros não (...) fornecem os nomes e as moradas". Bom, deitando mão aquele otimismo tão português a que se recorre nas desgraças, temos que reconhecer que as coisas podiam ser piores. Se os "herdeiros" tivessem dado moradas e números de telefone falsos, lá se fartava a Câmara de gastar dinheiro em selos e chamadas inúteis.
Mas, respondendo ao apelo feito pelo presidente da Câmara para que os munícipes deem ideias que permitam poupar dinheiro, aqui deixamos uma para, de uma vez por todas, se resolver o problema da Casa das Ameias: lançar uma subscrição pública para a sua aquisição (com valor razoável, descontando as obras feitas, claro está). O tradicional espírito solidário dos vouzelenses são garante do sucesso da iniciativa e a resistência demonstrada pelas paredes do edifício garantem-lhe tempo suficiente para a sua concretização. Não há pachorra!
5 comentários:
A Casa das Ameias irá em breve ter uma solução! Passo a explicar.Se a reforma administrativa avançar, por força do memorando de entendimento troikiano, é natural(?) que o município de Vouzela seja anexado por um concelho vizinho. Nesse caso, pode ser que haja finalmente solução e que apareça alguém competente a encontrar os "donos" da casa em vez de andar a falar em coisas que não faz. Dado que o meu humor está em alta, também estou disponível para contribuir com as tais moedinhas...esperando, sinceramente, que as paredes aguentem!
onde deixo a moeda? lol...
Há sempre a possibilidade da notificação através de edital. desde que a Câmara queira...
Augusto Rodrigues
Claro que sim, Augusto. Só que, assim, acabavam-se as desculpas.
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