Toquem a rebate!
De acordo com notícias recentemente divulgadas, Vouzela pode ficar sem o apoio da ambulância de Suporte Básico de Vida, na sequência das medidas de "redução de custos" que estão a ser pensadas pelo INEM. Recorde-se que a ambulância foi a solução (pouco satisfatória) encontrada para compensar o encerramento das urgências imposto pelo ministro Correia de Campos.
Já aqui manifestamos a nossa opinião sobre a política de Saúde aplicada pelas equipas de José Sócrates. Mesmo quando tinham razão, nunca souberam levar as ideias à prática, devido a uma total incapacidade de diálogo com as populações e, sobretudo, de uma total falta de respeito. Pelos vistos, apesar da perda da maioria absoluta, o "estilo" continua. A verdade, é que já não faltam elementos para avaliar a eficácia do que defendem: mais grave do que os episódios anedóticos ocorridos com as ambulâncias de Suporte Básico de Vida; mais objectivos do que as especulações sobre a destruição do Serviço Nacional de Saúde, são os números recentemente divulgados que mostram a inversão daquela que foi a grande conquista da sociedade portuguesa após o 25 de Abril: a mortalidade infantil. Isto, num país onde, há muito, não apetece nascer.
A concretizar-se esta medida, não podem restar dúvidas de que os governantes entendem que não pagamos o suficiente para termos direito à vida. Compete-nos transformar a deles (a vida) num inferno, recordando-lhes velhas tradições das nossas aldeias, muito mais velhas do que o mito dos "brandos costumes": toquem a rebate!
Já aqui manifestamos a nossa opinião sobre a política de Saúde aplicada pelas equipas de José Sócrates. Mesmo quando tinham razão, nunca souberam levar as ideias à prática, devido a uma total incapacidade de diálogo com as populações e, sobretudo, de uma total falta de respeito. Pelos vistos, apesar da perda da maioria absoluta, o "estilo" continua. A verdade, é que já não faltam elementos para avaliar a eficácia do que defendem: mais grave do que os episódios anedóticos ocorridos com as ambulâncias de Suporte Básico de Vida; mais objectivos do que as especulações sobre a destruição do Serviço Nacional de Saúde, são os números recentemente divulgados que mostram a inversão daquela que foi a grande conquista da sociedade portuguesa após o 25 de Abril: a mortalidade infantil. Isto, num país onde, há muito, não apetece nascer.
A concretizar-se esta medida, não podem restar dúvidas de que os governantes entendem que não pagamos o suficiente para termos direito à vida. Compete-nos transformar a deles (a vida) num inferno, recordando-lhes velhas tradições das nossas aldeias, muito mais velhas do que o mito dos "brandos costumes": toquem a rebate!
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