Memória
Não precisava de grande desafio. Chegava-se à beira da ponte da Foz, media o salto e projectava-se, em prancha, mergulhando com elegância. Outros havia que se atiravam de pés, outros ficavam pelas desculpas, a maioria assistia. Era um ritual de verão. Quando todos se juntavam, vindos de toda a parte, gozando todo o tempo do mundo e a liberdade de um espaço que só tinha por limite a força das pernas. Ninguém tinha automóvel.
Memórias de um Vouga, quando era bem mais do que isso- uma memória. Com ela rumo a outras margens. Regresso marcado para muito antes das vindimas e da "sementeira" das Autárquicas. Até lá, continuamos no ritmo próprio da época, que é como quem diz, "quando acontecer". Boas férias com muito ar puro e amplos horizontes- os vírus detestam espaços abertos.
Memórias de um Vouga, quando era bem mais do que isso- uma memória. Com ela rumo a outras margens. Regresso marcado para muito antes das vindimas e da "sementeira" das Autárquicas. Até lá, continuamos no ritmo próprio da época, que é como quem diz, "quando acontecer". Boas férias com muito ar puro e amplos horizontes- os vírus detestam espaços abertos.
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