Tempo de manifestos
Alguns dos investimentos anunciados serão certamente justificados no futuro, quando a situação económica for mais desafogada e houver mais procura para os serviços que eles venham a prestar. Mas vários deles integram-se mal nas prioridades da conjuntura actual, porque os correspondentes custos envolvem muito valor acrescentado no estrangeiro e não muita mão de obra nacional- José Silva Lopes, Reavaliar investimentos públicos.
A crise global exige responsabilidade a todos os que intervêm na esfera pública. Assim, respondemos a esta ameaça de deflação e de depressão propondo um vigoroso estímulo contracíclico, coordenado à escala europeia e global, que só pode partir dos poderes públicos. Recusamos qualquer política de facilidade ou qualquer repetição dos erros anteriores. É necessária uma nova política económica e financeira- O debate deve ser centrado em prioridades: só com emprego se pode reconstruir a economia
A razão principal porque não concordo com muitas das obras previstas ´é por serem mais obra pública desligadas de qualquer estratégia integrada de desenvolvimento.(...) Por exemplo, para que são precisas mais autoestradas quando em presença dos custos energéticos e ambientais tudo aponta para o transporte ferroviário como o transporte de futuro. (...) Qual a solução para reduzir a dependência do transporte rodoviário de mercadorias a favor do transporte ferroviário se nós insistimos na bitola ibérica na Linha do Norte e os espanhóis estão a mudar as suas vias para bitola europeia?- Henrique Neto em debate com Rui Tavares, justificando o apoio ao Manifesto "Reavaliar investimentos públicos".
Dado que as autoridades têm pudor em intervir a sério nos bancos, as dificuldades de acesso ao crédito persistem por toda a Europa. No geral, a União Europeia continua ‘a dar o seu melhor’ para que vários Estados da Zona Euro (para além de alguns membros da UE fora do euro) cheguem ao fim do ano com gravíssimas dificuldades de financiamento (vulgo ‘bancarrota’) sem que tenham executado programas significativos de estímulo à economia- Jorge Bateira, Ladrões de Bicicletas, em defesa do Manifesto "O debate deve ser centrado em prioridades".
A crise mundial e a nossa crise nacional não só vieram revelar a falência (literalmente) do modelo de capitalismo auto-regulado, como vieram desmascarar a suposta aura de competência, liderança e seriedade de muitos dos nossos iluminados governantes e gestores- Nuno Artur Silva
A crise global exige responsabilidade a todos os que intervêm na esfera pública. Assim, respondemos a esta ameaça de deflação e de depressão propondo um vigoroso estímulo contracíclico, coordenado à escala europeia e global, que só pode partir dos poderes públicos. Recusamos qualquer política de facilidade ou qualquer repetição dos erros anteriores. É necessária uma nova política económica e financeira- O debate deve ser centrado em prioridades: só com emprego se pode reconstruir a economia
A razão principal porque não concordo com muitas das obras previstas ´é por serem mais obra pública desligadas de qualquer estratégia integrada de desenvolvimento.(...) Por exemplo, para que são precisas mais autoestradas quando em presença dos custos energéticos e ambientais tudo aponta para o transporte ferroviário como o transporte de futuro. (...) Qual a solução para reduzir a dependência do transporte rodoviário de mercadorias a favor do transporte ferroviário se nós insistimos na bitola ibérica na Linha do Norte e os espanhóis estão a mudar as suas vias para bitola europeia?- Henrique Neto em debate com Rui Tavares, justificando o apoio ao Manifesto "Reavaliar investimentos públicos".
Dado que as autoridades têm pudor em intervir a sério nos bancos, as dificuldades de acesso ao crédito persistem por toda a Europa. No geral, a União Europeia continua ‘a dar o seu melhor’ para que vários Estados da Zona Euro (para além de alguns membros da UE fora do euro) cheguem ao fim do ano com gravíssimas dificuldades de financiamento (vulgo ‘bancarrota’) sem que tenham executado programas significativos de estímulo à economia- Jorge Bateira, Ladrões de Bicicletas, em defesa do Manifesto "O debate deve ser centrado em prioridades".
A crise mundial e a nossa crise nacional não só vieram revelar a falência (literalmente) do modelo de capitalismo auto-regulado, como vieram desmascarar a suposta aura de competência, liderança e seriedade de muitos dos nossos iluminados governantes e gestores- Nuno Artur Silva
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