Pela estrada fora
Como se já não bastasse o que nos custa encher o depósito do automóvel, a luta das transportadoras ameaça impedir-nos de o fazer. É em momentos destes que trocávamos uns bons quilómetros de auto-estradas, por uma rede bem estruturada de caminho-de-ferro. Os cientistas fartaram-se de avisar, os ambientalistas (esses lunáticos!!!) também- de nada valeu, nem vai valer. Mal termine o protesto e seja normalizada a oferta de combustível, aí estão mais não sei quantos quilómetros de alcatrão como grande projecto nacional. Da mais modesta freguesia, até ao centro mais populoso, desenvolvimento é sinónimo de cimento e alcatrão. Até à próxima, ou, melhor dizendo, às próximas.
Aliás, essa é das poucas certezas que podemos ter: vão surgir novas dificuldades em encher o depósito do carrinho, seja por causa do preço, seja por limites ao seu consumo. Não é a primeira vez que acontece. Já em 1973 houve restrições à circulação automóvel e já nessa altura se sabia que outras “crises” viriam. Entretanto, uns esqueceram-se, outros fizeram-se esquecidos.
Mas este protesto pode clarificar o conceito de diálogo social do nosso governo. Os professores desceram à rua numa manifestação com 100 mil participantes. Resultado: o governo manobrou com alguns sindicatos e quase tudo ficou na mesma. A CGTP reuniu 200 mil manifestantes protestando contra a precariedade e as alterações na legislação laboral. Resultado: o primeiro-ministro afirmou que os números não o impressionavam. Se houver cedências significativas às transportadoras, a lição só pode ser uma: não chega protestar; é preciso bater forte. Onde dói!
Aliás, essa é das poucas certezas que podemos ter: vão surgir novas dificuldades em encher o depósito do carrinho, seja por causa do preço, seja por limites ao seu consumo. Não é a primeira vez que acontece. Já em 1973 houve restrições à circulação automóvel e já nessa altura se sabia que outras “crises” viriam. Entretanto, uns esqueceram-se, outros fizeram-se esquecidos.
Mas este protesto pode clarificar o conceito de diálogo social do nosso governo. Os professores desceram à rua numa manifestação com 100 mil participantes. Resultado: o governo manobrou com alguns sindicatos e quase tudo ficou na mesma. A CGTP reuniu 200 mil manifestantes protestando contra a precariedade e as alterações na legislação laboral. Resultado: o primeiro-ministro afirmou que os números não o impressionavam. Se houver cedências significativas às transportadoras, a lição só pode ser uma: não chega protestar; é preciso bater forte. Onde dói!
4 comentários:
Zé Bonito, Viva!
Duas coisas distintas: uma Lafões, outra Portugal...
Se te quiseres dar ao tarbalho de ler o que eu escrevo emtermos nacionais, suigiro-te http://porquemedizem.blogspot.com/
diz-me alguma coisa...
QUANTO A LAFÕES pouco mais posso oferecer, para j´´a doi que a minha disponibilidae e boa vontade...
Já falei com o Luís e, quando tiver tempo, apreçarei a edição de um livro do género dos da Marina Tavares Dias sobre Lisboa Desaparecida. Parece-me perefeitamente exequível, e se fizermos um de Oliveira e outro de Vouzela os preços cairão p+ara quase metade...
Confesso que não tenho tido temo, mas que vou sondar. OK?
Lá te espero, entretanto no http://porquemedizem.blogspot.com/
nem que seja para me insultar, coisa que eu adoro....
Um abraço,
quink644
Zé bonito, li melhor o que escreveste... tens que ler, pelo menos,ops meus últimos 3 posts.. e, se concordares, fazer circular, ou o que quiseres fazer...
Outro abraço...
sei que os portugueses não gostam de ler, mas, por vezes, tem de ser...
Aqui o pessoal gosta muito de ler. Até conseguimos comer pasteis e ler ao mesmo tempo, sem deixar cair folhado.:))
Abraço
Obrigada pelo conselho Zé Bonito. Em texto ainda não fui até aí, simplesmente tenho escrito critica para haver algumas reflexão por parte do leitor. É algo a trabalhar. Bom trabalho, o pastel de vouzela é um dos blogues da minha preferência. Saudações.
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