Provocações
“Definir” um mundo não alienado seria impossível (...), mas creio que podemos e devemos tentar revelar o não-mundo dos nossos dias e como se chegou até ele. Caímos num monstruoso erro ao adoptarmos a cultura simbólica e a divisão do trabalho, abandonando um mundo de deslumbramento, de compreensão e de totalidade e esperando por um Nada que nós encontramos, hoje, na doutrina do progresso. Vazia, cada vez mais vazia, a lógica da domesticação, com as suas exigências de domínio total, mostra-nos a ruína de uma civilização que destrói tudo em que toca. Presumir a inferioridade da natureza favorece o domínio de sistemas culturais que não tardarão a tornar a Terra inabitável.
Com o enfoque da modernidade na liberdade, as instituições modernas do saber não conseguiram mais do que a conformidade. Lyotard (1991) sintetizou o resultado final: “uma nova barbárie, iliteracia e definhamento da língua, uma nova pobreza, uma reificação impiedosa da opinião pelos media, pauperização da mente, obsolescência da alma”.
Com o enfoque da modernidade na liberdade, as instituições modernas do saber não conseguiram mais do que a conformidade. Lyotard (1991) sintetizou o resultado final: “uma nova barbárie, iliteracia e definhamento da língua, uma nova pobreza, uma reificação impiedosa da opinião pelos media, pauperização da mente, obsolescência da alma”.
Citações tiradas de “Futuro Primitivo” de John Zerzan, à medida que o ía desfolhando. Ao acaso, como gosto de fazer no primeiro contacto com um livro- é a hipótese que lhe dou para me provocar. E que tem isto que ver com um blogue que privilegia as questões ambientais, de ordenamento do território, de Vouzela? Tudo. É editado pela Deriva.
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