Vem isto ao caso da já tão falada "Operação Face Oculta", que diáriamente nos vai surpreendendo com mais um personagem de um enredo digno de um filme do Coppola, tipo o Padrinho, diferindo apenas no facto de, no filme, se saber quem ele é.
O Dom Corleone português ainda não tem nome que se conheça, ou melhor, que o povo conheça, pois possivelmente a Policia e/ou o Ministério Público sabem bem quem ele é, só que ainda não reuniram provas. Ou o figurão está lá muito em cima, onde dificilmente será atingido, pois se tem poderes para atrasar ou avançar com as investigações, imagine-se o quanto ele pode.
Soube-se agora que as certidões emitidas pelo Tribunal de Aveiro estavam na PGR há quatro meses ou seja, se o que se sabe agora tivesse sido conhecido há quatro meses atrás (Julho), poderia ter tido influencia no resultado eleitoral...
De acordo com o Inspector Carlos Anjos, a policia judiciária não está condicionada a qualquer calendário político. Será? Temos dúvidas.
Quanto ao Don Corleone seria bom sabermos o seu nome, vê-lo acusado e julgado para a tranquilidade de todos e a bem da Nação. É que se este esquema estava montado nas sucatas o que se passará com todas as outras volumosas aquisições de bens e serviços que as empresas públicas fazem?
Espera-se pois que a Justiça desta vez, não tarde nem falhe.
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