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PS: Com tanto dinamismo, não há férias que resistam. Até já.
Não será, pois, por falta de criatividade que sucumbiremos aos problemas e seremos condenados a negociar no mercado negro um qualquer molho de grelos. Mesmo que as ideias nos pareçam mais próximas das nuvens do que bem assentes na terra, como as torres que se apresentam.
Mas, ao passarmos os olhos por estes projectos, ao lermos as preocupações dos seus autores, é impossível não recordar o “nosso” Arquitecto Gonçalo Ribeiro Telles e os seus alertas contra o desenvolvimento suicida das cidades que vamos tendo. Reconheça-se, aliás, a maior consistência das suas propostas, baseadas na relação dinâmica entre rural e urbano, apostando numa ruptura com os modelos dominantes de gestão do território. Talvez por isso, seja mais apelativo imaginar as floreiras cheias de brócolos, ou vaquinhas a pastar na cobertura.