domingo, janeiro 13, 2008

Acontece no Castelo

Ao fundo o Monte Castelo: uma mancha florestal que importa proteger, um espaço único que exige cuidados

Não sei o que possa justificar, nem quem é o responsável. Sei que não se faz. Na subida para o Castelo, logo após o cruzamento para o Caritel, toda a encosta do lado direito foi arrasada- é o termo. Todas as árvores cortadas, os restos da lenha deixados ao abandono, a terra solta. Alguém devia estar à espera de um Inverno sem vento e sem chuva. Ou de um milagre.

4 comentários:

  1. Como foi isso possível? Nem dá para acreditar... O Castelo tem de ser intocável.
    Tem a palavra a Camara Municipal, se nos quiserem fazer esse favor...

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  2. Uma grande empresa de expotação de madeiras pôs um anúncio para a contratação de um lenhador. Passados uns dias apresentou-se um indivíduo de aspecto franzino e com cerca de 1,50 m. O patrão olhou para ele e disse:
    - Nós procuramos alguém de aspecto robusto que seja capaz de trabalhar no duro 10 horas por dia...
    - Ponha-me à prova...
    - Ok. Está a ver aquela árvore enorme ali em à frente? Pegue neste machado e deite-a abaixo.
    O homenzinho dirigiu-se para a árvore, e passados alguns minutos tinha derrubado a enorme árvore. Visivelmente impressionado o patrão pergunta:
    - Sim senhor! Onde é que trabalhou antes?
    - No Sahara.
    - Sahara? Refere-se ao Deserto do Sahara?
    - Sim, parece que agora lhe chamam assim...

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  3. Como é fácil ao Homem destruir em minutos aquilo que a natureza demorou décadas a construir. As razões até podem ser legítimas, mas é legítimo perante a Humanidade que tais situações aconteçam? É que, como dizia um Chefe Índio, "Esta terra não é a que herdámos dos nossos pais, mas a que pedimos emprestada aos nossos filhos".

    Neste caso concreto, haverá alguma legítimidade possível que justifique o "arrasar" de uma encosta?

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  4. Obrigado pelos vossos comentários. Continuo sem saber o que justificou o abate de árvores feito no Castelo. Admito, até, que possa estar relacionado com a reflorestação que a Câmara está a promover. O que não se admite é o tempo e o modo como foi feito. Se continuar a chover com força, vai haver problema.

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